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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Os louros ao clássico!






Muito bacana a final dessa primeira temporada do  Cozinha sob Pressão, gente!
O páreo estava bem difícil, e o próprio Chef Carlos Bertolazzi afirmou isso. Entre Arthur e Bia havia muito a ser considerado, desde o talento até a experiência, a criatividade e o dinamismo, a forma de trabalhar e manipular ingredientes. E a disputa foi boa mesmo, bem acirrada! Mas de uma lealdade brilhante!

O programa contou com a participação dos ex-participantes, prontos para integrar as equipes dos competidores. Tenho que dizer que ví escolhas inusitadas alí, viu? De qualquer forma, os cozinheiros ajudaram, e muito para que os menus-degustação criados pelos dois finalistas fossem bem executados, bem servidos e bem sucedidos. Claro que sempre há uma rateada aqui, outra ali, mas nada que comprometesse o bom andamento das cozinhas.
Acho que, avaliando bem, tínhamos o Arthur, que despontou desde o início como um cozinheiro talentoso, seguro, eficiente, um cara que resolve problemas rapidamente e deixa os companheiros de cozinha mais tranquilos, e a Bia, que começou a brilhar mais tardiamente, mas nem por isso em menor proporção. Criativa, ousada, talentosíssima e ágil no serviço, Bia se revelou uma forte concorrente conforme o programa foi acontecendo, e não deixou a desejar com idéias ótimas e uma culinária bem executada, saborosa. Acho que a diferença entre os dois era realmente palpável. Arthur é o cozinheiro dos clássicos, que ousa com toques pessoais bem pensados, e se dedica, gosta de perfeição e aplica técnicas tradicionais com uma segurança bacanérrima. Já Bia ousa, cria, combina e produz comidas que todos acabam elogiando. Dos dois, acho que dava pra sentir que o quesito experiência ficava com Arthur desde o princípio; o fófi reune várias características que um bom Chef deve ter, além de demonstrar grande paixão pelo ofício. E aí temos uma dupla ótima, que tornou a tarefa de escolher um vencedor muito difícil!

Antes da final, o Chef Bertz leva os finalistas para um jantar, e é lá que ele revela o prêmio do estágio de um mês em Las Vegas, no restaurante Scarpetta do Hotel Cosmopolitan, fora o prêmio de 100.000 reais em barras de ouro. Os três batem um papo descontraído, lembram alguns momentos do programa que foram importantes ou memoráveis para os competiores, e o Chef explica como será a competição. Ele afirma que a opinião dos convidados será muito importante, mas não é o que vai decidir quem vence.

Mas vamos ao que rolou, na prática, nessa grande final!
Os finalistas bolaram seu cardápio, e se reuniram com o Chef Alex Caputo para discuti-lo, ver detalhes, planejar tudo muito bem, para que tudo saísse como eles queriam. Caputo gostou dos dois menus, curtiu as idéias! Bia tinha pratos novos, que nunca havia feito antes, como muita coisa no programa. Arthur fez escolhas familiares, acrescidas de algumas inovações.
Bia apostou no uso da sua técnica com criatividade, e estava bem segura quanto às suas escolhas. Arthur, mesmo optando pela segurança do que lhe era familiar, da culinária que gostava, também estava muito seguro.
Momento importante no programa: os finalistas trocaram as dolmas pretas pelas dolmas dos Chefs do Cozinha sob Pressão, que foram trazidas por ninguém menos do que as famílias dos fófis! Alegria, momento de carinho, emoção, sorrisos, abraços, beijos e celebração com os queridos dos cozinheiros, momento de tirar muitas fotos e conversar um bocadinho. Muito bacana mesmo!

Já de dolmas brancas, é hora de encontrar o Chef Bertolazzi na cozinha, e receber o anúncio de que os competidores teriam equipes para ajuda-los no serviço mais importante do reality, e que as equipes seriam formadas pelos participantes eliminados do Cozinha sob Pressão. Todos menos Fabrício, que desistiu do programa, então estava fora mesmo. Desta forma, um finalista teria um integrante a menos na equipe. Para decidir quem iria começar a escolher a equipe, houve uma prova de tato, olfato e paladar. Quem adivinhasse mais ingredientes usando esses sentidos, ganhava, saía na frente, e por conseguinte, terminava com um integrante a mais para ajudar no serviço. A prova foi bem divertida, e já é um clássico no original da franquia Hell's Kitchen. Os finalistas teriam que deduzir os ingredientes enquanto equipados com vendas e fones de ouvido com uma música muito alta tocando.
Mas olha o destaque para Arthur confundinho uma colherada de água com uma colherada de azeite, gente!! Hahahahahaha!! O que o nervoso não faz com um fófi, né? E o carequinha mesmo disse que iria perder, porque seu nariz não funcionava bem! Bia, tadinha, sabia qual era o ingrediente - o tremoço- que estava segurando, mas cadê que o nome surgia na cabeça? Branco total, nada! E palavrões! Hahaha! Ninguém conseguiu adivinhar que o que estava cheirando era jaca. Bia tinha certeza de que estava cheirando uma coisa que conhecia, que era mostarda, mas não conseguiu dar nome ao ingrediente, toda aflita! Arthur achou que rã era cogumelo quando provou, e Bia soltou um "Aaaca, que que é isso?", fazendo careta ao provar o tamarindo. Acaba que Bia virou o jogo na fase do paladar, e venceu. Durante a prova, já dava pra ver claramente quem estava torcendo para quem, e quem queria ficar no grupo de quem...

Os grupos ficaram assim: Com Bia, ficaram Carol, obviamente, Samara, Lilian, Marcel , que preferia ter ficado com Arthur, mas prometeu que iria dar tudo pra Bia vencer, já que não tinha sido escolhido logo pelo carequinha, Marcelo, que disse nos bastidores que trabalharia na equipe de Bia torcendo por Arthur,  e pegou Ronaldo, o nosso Dexter, que sobrou, tadinho...  Com Arthur, ficaram Manoela, Derileusa, que me sai com um "Sério??" (aaaai Derileusa!!), Dani , que Arthur chamou de princesa da Disney, Francisco - o Chicão, eliminado no comecinho do reality, e Diego, que ficou feliz de ir pra equipe do carequinha ligeirinho.

O clima nas equipes estava bom, o próprio Bertz reconheceu que os times estavam equilibrados e que a disputa seria dura! Os fófis se reuniram no lounge, discutiram o cardápio, se prepararam para colocar a mão na massa e ir pra batalha! Do lado de Bia, a moça mostrou ser decidida e ter grande liderança, já tendo em mente quem faria o que. Já do lado de Arthur, deu pra ver que o fófi deixou os cozinheiros mais relaxados, estava aberto a opiniões, e a mim pareceu haver mais flexibilidade por parte do fófi. As duas equipes pareciam bem animadas com os menus.
Com os pratos preparados para que Bertz experientasse, o menu foi provado e aprovado pelo Chef, que aproveitou para dar alguns poucos toques a respeito de um prato ou outro. Há que se prestar muita atenção numa finalíssima, né? Destaque para a sobremesa de Arthur, o Tomate-cereja do amor, preparada por Derileusa. Arthur quis arriscar, agradou e surpreendeu o Chef Bertz. Achei muito bacana da parte de Arthur dar todo o mérito a Deri para a sobremesa, que foi muito bem preparada. Bertolazzi elogiou os menus, afirmando que eles refletiam muito bem a personalidade de cada finalista.

Hora do vamos ver! Último serviço dos cozinheiros no Cozinha sob Pressão! Uma coisa que não ví nessa primeira temporada foi a tradicional sabotagem, mesmo sutil, que rola de alguns participantes com os finalistas na hora de ajudar na final. No Hell's Kitchen já assisti isso acontecendo algumas vezes, até por conta de desavenças ocorridas no decorrer do programa, e sempre fico de cara! No Cozinha sob Pressão o que ví foi muita dedicação e cooperação, os fófis estavam ajudando mesmo, querendo que seu Chef vencesse!
Os discursos de incentivo dos finalistas para as equipes antes do serviço já refletia um bocado a postura de cada um na cozinha. Arthur, descontraído e seguro, queria que o povo se divertisse cozinhando, elogiou os cozinheiros enquanto pedia seu bom desempenho, enquanto Bia, mais formal, ressaltou a importância de estar na final, de todos serem vencedores, e de que ela já sabia que todos mandariam muito bem!
Abertas as portas, pressão em andamento, a maior da temporada!
Logo de cara dá pra notar as posturas que seriam adotadas pelos finalistas no decorrer do serviço: Bia mais tensa, mais bossy, compenetrada e segura, e Arthur mais relax, falando bastante, distribuindo ordens com autoridade e sem imposição. O clima parecia bem mais gostoso na cozinha do carequinha, pelo menos para mim, aqui da minha poltroninha, isso estava nítido! Na de Bia havia muita concentração, e também dedicação.

Houve alguns tropecinhos, como Ronaldo não apresentando a montagem do prato do "salpicão chiquérrimo" de Bia, que mandou alguns pratos voltarem para re-empratar ou corrigir, ou Derileusa que soltou camarões com um pouco mais de sal do que o necessário (o que na verdade aconteceu por causa da pancetta que envolvia o camarão) e aspargos fora do ponto, mas tudo foi corrigido a contento. Arthur visitou todas as mesas, recebeu críticas e elogios dos clientes, deu explicações sobre os pratos, e foi muito simpático e atencioso com todos. A atrapalhação na cozinha de Bia aconteceu por causa das folhinhas de agrião que a fófi já tinha deixado no jeito para compor o prato, e estavam sendo colocadas de um jeito diferente do desejado pela moça. E lá vai Bia explicar, corrigir, reclamar um bocadinho, tudo para deixar os pratos empratados no "padrão Bia"...  A fófi também visitou as mesas, ouviu os clientes, agradeceu os elogios, simpática, e feliz com o serviço. Rumo ao término, todos cooperando para a entrega das sobremesas, com direito a abraços de Bertolazzi na chorosa e emocionada Lilian com o final do último serviço da temporada... Nhóóóó... Muito bonitinho! Group hug, pulos e gritos de "Arthur!" na cozinha do carequinha ruivo, muita comemoração! Na cozinha de Bia, todos os cozinheiros pegaram a última comanda para colocar no espeto ao mesmo tempo, fechando o serviço com gritos de "Bia!", se abraçando também. Papéis com as notas dos clientes devidamente entregues ao Giggio, e foi!

Decisão final! Os finalistas vão para o lounge aguardar, enquanto um Bertolazzi visivelmente aflito fica com as avaliações, decidindo. Foi bacana a restrospectiva que mostraram de alguns momentos do programa com foco nos finalistas, e fica bem óbvio que Arthur produziu muito, mostrou serviço e competência, talento e liderança, além de grande expediente. É também mostrado o momento em que Bertz prova o prato que ele considerou o melhor do programa, feito por Bia em uma prova que ela venceu, e mais alguns flashes da fófi mostrando muito talento!
Pronto! Acabou... Torcidas a postos, e suspense! Ai que aflição gente! AH!! Tenho que comentar uma coisinha diferente da franquia original, o Hell's Kitchen: pra quem nunca assistiu, na final, os cozinheiros ficam atrás de duas portas, e giram as maçanetas; apenas uma das portas se abre, e é a do vencedor. No Cozinha sob Pressão, há duas maletas em frente aos finalistas, e a do vencedor contém as barras de ouro do prêmio... Sem muitas delongas, os bonitinhos descobririam quem venceu ao abrir as malas.



Na minha opinião, os dois fófis tinham o necessário para ganhar! Mas o conjunto da obra do Arthur foi melhor. Nosso carequinha ruivo é o grande campeão do Cozinha sob Pressão! Debaixo da chuva de papeizinhos picados, o povo todo comemorou, com direito a champagne, lágrimas, gritos... enquanto Bertz, sozinho alí no meio, com as mãos na cintura, esperava para brindar com todos os cozinheiros um programa que com certeza foi um grande sucesso!
Curtí a vitória de Arthur! Realmente, ele mostrou a que veio, foi ótimo durante o programa todo, não se fez de humildezinho e deu seus ataques quando se irritou, perdeu a paciência, e mesmo sob muita pressão, cozinhou como um grande Chef de cozinha. Merecida a vitória!



Esperemos a próxima temporada! Desejo que seja outro grande sucesso, e que a gente possa se divertir bastante! Ao Chef Carlos Bertolazzi, os meus parabéns, de coração! Desde o programa Homens Gourmet que curto o Chef, os pratos que ele faz e ensina (se não fosse o Bertz, meu nhoque continuaria sendo apenas uma tentativa mal-sucedida! hahaha),  gosto do sarcasmo dele ... Curtí demais a postura do Chef no programa, e torço muito para que ele continue tendo tanto sucesso quanto já tem no seu restaurante! Beijos pra você, Carluccio, e parabéns!

Então é isso, fófis queridos... AMEI comentar o programa aqui no Votalhada! Espero a companhia de vocês na próxima temporada!
Beijinhos pra todo mundo, e até já!
- Aninha Albuquerque

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Nas nuvens, rumo à final!




O trem correu rapidinho na primeira temporada do Cozinha sob Pressão, e teve vagão saindo dos trilhos, teve enjôo, balanço descompassado, apito na hora errada, ou seja, uma bela de uma viagem com direito a muita pressão mesmo, y otras cositas más!

Episódio de 3 de Janeiro! Semi-final! Três figurinhas competentes pra disputar duas vagas, e convidados "da casa" julgando o primeiro desafio, que consistia em cada cozinheiro preparar pratos "do coração", escolhidos pelos juízes de antemão, num suposto email recebido por Carlos Bertolazzi. Os pratos eram Strogonoff de filé mignon, Escondidinho de carne seca gratinado com purê de batata, e Ravioli de massa verde com mussarela de búfala e molho de tomate. Os convidados eram Otávio Mesquita, Maisa Silva e Arlindo Grund, apresentadores do SBT. Como de costume nos desafios, foi dada uma hora e meia para os competidores preprarem os três pratos. Ah, sim! Os cozinheiros, ressabiados, não sabiam para quem eram os pratos, e cogitavam quem poderia ser enquanto preparavam a comida. Dessa vez, os três estavam bem cientes da praça de guerra que estava virando a cozinha, tamanha a zona que fizeram!

Ó o nervoso! Hora do vamos ver... Os cozinheiros descobrem quem são os convidados...
Grund já chega elogiando os olhos de Carol, dizendo que espera que o prato esteja tão lindo quanto... Tá bom, vá... Otávio Mesquita, todo "engraçadinho", pergunta se eles estão "com medinho", e diz que acha bom que fiquem... Ah vá, Mesquita... Qual é, fófi? Tá certo que o cara come em tudo que é lugar bacana, fino, conhece porque come, né? Mas me saiu tããão pentelho!! Minha nóóóssa!
Bom... Mesquita e Maisa escolheram pratos que as mamães preparam, Strogonoff e Escondidinho, respectivamente, e Grund escolheu o Ravioli que come em todo canto que vai em suas viagens. Aí é que residia a expecativa dos competiores: chegar perto do que foi pedido, acertar o gosto dos convidados. Arthur é o primeiro a levar os pratos para serem provados, seguido por Bia e Carol.
Os pratos ganhariam estrelas, que seriam somadas, e ganhava quem tivesse a maior quantidade.

OK, vejamos... Arthur ganhou uma estrela de Grund, duas de Maisa (os dois sentiram falta de sal nos pratos), e duas de Mesquita, que achou que a batata se assemelhou com a do prato que a mãe dele preparava. Bia recebeu três estrelas de Maisa e Grunt (os dois elogiaram muito o prato de Bia), e uma de Otávio Mesquita, que curtiu a apresentação, mas também achou que o creme de leite estava muito acentuado, e sentiu falta de sal... Ai gente, esse treco de faltar sal é uma coisa viu? Ou será que vale citar tem muita gente que quando não vê muito defeito pra criticar a comida acaba falando que faltou sal? Va bene, gosto é gosto, paladar é paladar, e cada um tem o seu, né? Carol recebeu uma estrela de Mesquita e de Grund, e três de Maisa. Mesquita achou que o Strogonoff de Carol tinha um goto totalmente diferente dos outros que ele já provou, e parece que não agradou muito... Aí disse que pode ter sido o molho inglês que pegou pra ele, mas... é como a Carol falou: normalmente as receitas de Strogonoff levam molho inglês. Vai entender, né? Maisa curtiu muito, achou que estava bem harmonizado (como cresceu essa guria hein?!), e Grunt achou que faltou queijo, que tinha pouco recheio nos ravioli.
Bia foi a vencedora, com o maior número de estrelinhas... O prêmio foi dado aos três cozinheiros no fim das contas: um vôo de helicóptero sobre a cidade de São Paulo. Weeeee! Lá foram os fófis pelos ares, o carequinha radical com pernoca pra fora, Bia empolgada, Carol um pouco medrosa, mas todos felizes, com direito a friozinho na barriga e tudo! Dava pra ver como eles curtiram o presente!

E de volta ao ofício, todos no lounge! 3 cozinheiros para atender um salão com 50 comensais, eita ferro! No menu do dia ia ter as famosas coxinhas de pato do Bertz! Yummy!!!
Os fófis se enturmaram com o menu, como sempre, e a preocupação geral era dar conta do tranco daquele serviço!
Reunidos na cozinha com o Chef Bertolazzi, os cozinheiros receberam a notícia de que eles é que se organizariam, decidiriam as praças, podendo se ajudar, etc. Dalí sairiam os dois finalistas do Cozinha sob Pressão, e o chef esperava nada menos do que um serviço perfeito naquela noite...
Restaurante aberto, pedidos chegando, agito na cozinha! Imagino só como é que os bonitinhos estavam se sentindo!

Carol já precisou da ajuda de Arthur e Bia logo de início, e não demorou para começar a meter os pés pelas mãos. A montagem dos pratos não estava bacana, e o ninho da moça foi comparada ao "chapéu do Chico Bento" pelo Chef Bertz! Hahahaha... Tava inspirado, o fófi, dizendo que não queria os nhoques quicando que nem bolinha de ping pong! Bia, segundo ela mesma, se virou, e virou "um polvo" pra dar conta do recado, errou a conta dos pedidos de risoto, e taca-lhe pau, corre que os clientes querem comer, bonitinha! Aí foi Carol quem ajudou. E como nessas horas de muita pressão, de ir pro racha, ninguém passa em branco, ninguém escapa de alguma caca, lá estava Arthur na sequência errando o prato de linguado; cada hora o peixe saía de um tamanho na montagem dos pratos, porque os filés eram de tamanhos diferentes, e dá-lhe o carequinha ligeirinho se virar em dois, três, até acertar! Na verdade parece que o fófi se atrapalhou justamente porque as gurias começaram a ajudar... Embolou o meio de campo, e toca voltar prato para montar de novo, até que Arthur resolve descartar a produção e começar do zero, Dessa vez a ajuda das moçoilas valeu, e as coisas saíram direitinho.

Destaque do episódio: o violinista amon Lima, da Família Lima, chega na cozinha para tocar o tema do Poderoso Chefão para os cozinheiros! Chique no úrtimo, gente! Música ao vivo para apaziguar os nervos da galerinha! Ah, eles merecem... Adorei, mas sou suspeita, capisce?? E que fofa a Bia chorando! Nhóóó...

Os competidores receberam aplausos do Chef Carlos Bertolazzi ao final do serviço, e a notícia de que a missão foi cumprida; aquele foi o melhor serviço do programa. UFA! Finalmennnnte! Bertz se disse feliz de ter os três alí disputando, e que quem estava sob pressão agora era ele, tendo que decidir quem eliminar...
Pausa pro Chef pensar, fófis reunidos no lounge de novo, cogitando quem poderia ter errado mais. Arthur pede desculpas às gurias por ter travado quando elas começaram a ajuda-lo. Bacana... Nas gravações dos bastidores, Carol era só elogios para a BFF Bia, que por sua vez considerava todos seus adversários, já que só um levaria o prêmio. O carequinha ruivo, por sua vez, reconhece que as fófis companheiras de competição mereceram estar na final, levando-se em conta todos os serviços desde o começo.

OK, de frente com o Chef, os cozinheiros ouvem suas considerações. Bertz dis para Arthur sobre a sua percepção desde o começo do talento do moço, da capacidade de gerenciamento, e também comenta que em um cento ponto achou que o excesso de confiança do cozinheiro poderia atrapalha-lo para ir mais longe no programa. O Chef fala sobre como a criatividade de Arthur pareceu dar umas travadas do meio par o fim da competição, mas diz que entende que o forte do carequinha é  cozinha clássica, e que naquele quesito ele é muito bom!
Para Carol, Bertz revela que não achava que ela ainda estaria na competição àquela altura, dissse que se perguntava qual seria o momento em que ele teria que manda-la para casa, e que esse momento nunca chegava porque ela sempre surpreendia. O Chef comenta que ela deve ter surpeendido a todos os colegas, convidados importantes do programa, críticos, e ao Brasil inteiro. Verdade, concordo com Bertolazzi! A Carol se revelou um grande talento na cozinha, e não apenas uma confeiteira de mão cheia.
Na vez de Bia, Bertz comenta sobre a eficiência da moça, a capacidade de dar conta de muita coisa, várias tarefas ao mesmo tempo, chamando-a de maquininha. O Chef diz que ela é criativa, faz pratos lindos e muito saborosos.

Nas considerações finais, Bertz diz não saber dizer quem foi melhor, nem quem foi ou se houve um pior, pois viu um time, que eles se ajudaram, estavam mais preocupados em fazer um bom serviço, e conseguiram, mesmo com alguns deslizes.
Querendo fazer a eliminação de uma forma rápida e indolor, ele chama Arthur e lhe dá os parabéns por continuar. Eitaaa! Pode respirar Arthur! Aí ele chama Carol, e já está meio óbvio que é ela quem vai pra casa... Bertz pergunta a Bia o que Carol significa para ela após comentar sobre a amizade delas. Elogios, elogios... De Carol para Bia também. E chegou a hora de separar as amigas, manter quem está mais preparada para fazer um serviço completo além de pratos bonitos e criativos, alguém que possa disputar o prêmio com Arthur. Bertolazzi pede para Bia se despedir de Carol, já que é Bia quem fica na disputa.



Ta-dáááá!!!

E aí gente?? Eu curtí, e vocês?? Bia e Arthur vai ser páreo duro! Os dois mandam muito bem, são talentosos, e têm uma gana danada de vencer! AFFFF!!! Essa final promete!!


Que peninha, já tá terminando... já tô com saudades...
Então agora é assistir e torcer, né? A gente se encontra por aqui na final!
Beijinhos, e até já! :)
- Aninha Albuquerque


www.cozinhandoideias.com.br

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Malfadada espinha!




Adeus ano velho... Feliz Ano Novo pra todo mundo!! Nossa, que rápido que passou né? Tudo muito corrido, muita confusão, muito se fez e muito se aprendeu em 2014! E bóra lá pra 2015 que o tempo não para, povo! Saúde pra nós! :)
E falando em aprender, no programa de Sábado, 27 de Dezembro, os fófis tiverma a oportunidade de mostrar que aprenderam direitinho na escola, respondendo algumas perguntas de conhecimentos gerais... Ai meu Deus!! Teve erro tosco, marcada de touca, puro desconhecimento... Tá certo, vá, cozinheiro tem que manjar mesmo é de cozinha, de comida, de pilotar fogão, de conhecer ingredientes e etc... E o Cozinha sob Pressão é um reality de cozinha, composto por cozinheiros, né? Só que além disso, é um jogo. Em jogo, fófi entra pra encarar várias coisas, pegadinhas, provinhas sinistras, e faz parte do show... Mas olha!! Teve umas respostas alí que desacreditei!
Bão! Quem se deu bem foi a Dani, que teve o direito de escolher primeiro qual prepararia entre os pratos típicos eleitos, em uma releitura, e ficou com a feijoada. O segundo lugar foi de Arthur, e ele escolheu pato no tucupi. Bia, que ficou em terceiro lugar, escolheu barreado, e sobrou para Carol o baião de dois, que era exatamente o que a fófi queria fazer logo que as opções foram mostradas.

Lá se vão os competidores colocar a mão na massa, e até que o desafio foi tranquilo. Uma hora e meia para o preparo, e vale dizer que acho que é pouco para o preparo de uma feijoada bem feita, por exemplo! Aí fófi, no caso a Dani, tem que se virar mesmo, né? Fazer o que? Dessa vez o Chef Bertolazzi teria companhia para provar e julgar os pratos: o crítico gastronômico Arnaldo Lourençato.
Ao contrário de Carol, cujo forte é a comida brasileira, Arthur não curtiu muito ter que preparar um prato clássico da cozinha nacional. Acho que foi marcada do carequinha, mas ele decidiu não colocar o jambú no seu pato no tucupí, substituindo a erva por hortelã. As gurias seguiram a trilha mais tradicional, dando seu toque pessoal, sem alterar demais as receitas originais.

Passa o tempo, os pratos ficam prontos sem confusão, e os cozinheiros são apresentados ao convidado.
Carol, confiante no seu prato, é a primeira a ser chamada. A moça desconstruiu seu Baião de dois, apresentado com uma cama de purê de feijão, por cima um bolinho de risoto recheado com carne seca e queijo coalho, coberto com mel e um pouquinho de pimenta de cheiro. O crítico ficou bem impressionado com a criatividade e os sabores.
Bia foi a seguinte com seu Barreado com a carne bem tradicional, um crumble de banana com farinha de mandioca por cima, deixando por baixo a farinha de mandioca crua, tradicional do prato. Arnaldo pareceu curtir, mencionando como a cozinheira manteve a presença dos ingredientes, estabelecendo o que é essencial no barreado, e disse que o prato estava moderno.
Arthur é chamado, e leva seu arriscado Pato no tucupi para avaliação. O crítico já diz logo de cara que foi o prato que conseguiu identificar de imediato, que estava bonito, mas menos ousado na apresentação. A intenção, segundo Arthur, foi a de fazer o prato com cara de canard à l'orange... Ao invés do tradicional tucupi, ele fez o tucupi com manga para dar mais leveza, e preparou um purê de batata doce com leite de coco. Arnaldo gostou da textura da carne, e o Chef Carlos Bertolazzi pareceu surpreso, não de uma maneira muito boa, ao perceber que o carequinha não usou jambú num pato no tucupi. Arnaldo destaca a falta do ingrediente no prato, dizendo que parece que está comendo um prato francês, e não um prato brasileiro.
Dani é a última, e parece estar confiante. A Feijoada da moça foi temperada de um jeito bem caseiro. Ela fez um caldinho de feijão com tomatinho e pimenta dedo de moça, e a couve bem puxada no alho. Arnaldo prova e já identifica algums problemas como um certo excesso de sal na carne seca, e linguiça um pouco dura, e diz que Dani poderia ter ousado mais no cozimento do ingrediente. Hmmm... não saquei muito o que ele quiz dizer com isso de ousar mais no cozimento, ma va bene...  No entanto, elogiou o molho e a couve muito saborosos, e se declarou encantado com a forma que ela conseguiu pegar um prato trabalhoso e mais óbvio e fez uma apresentação com glamour. Uia!

Bertz comenta sobre a proposta de trazer algo novo a receitas muito tradicionais. Ele declara que quem mais cumpriu o que foi pedido, ousando e trazendo opções saborosas foram Bia e Carol (de novo as fófis no poder! hahaha) e deixa nas mãos de Arnaldo a escolha da vencedora, quem mais surpreendeu. O crítico elege o prato de Bia como o que mais lhe tocou o coração pelo conjunto, pois ao mesmo tempo que foi ousado, conseguiu manter a brasilidade. O prêmio de ir fazer uma degustação de chocolates e azeites de Bia poderia ser dividido com mais alguém e ela escolheu ... DÃ!!! Carol, é claro! Tão me saindo duas irmãs siamesas essas fófis, viu? Hahahaha! Quero ver na hora do pega pra capar como vai ser...
Bia e Arthur ficaram limpando a cozinha e descascando tomates com faquinhas como castigo por perder o desafio, tudo devidamente supervisionado pelo Chef Caputo. Arthur estava visivelmente, e declaradamente, insatisfeito com a vitória de Bia, afirmando nos bastidores que ela disse ter feito um crumble, que era nada mais do que uma farofa... Calma carequinha, essas coisas acontecem, né? Enquanto isso, Bia e Carol se refestelavam degustando harmonizações de chocolate belga e azeite... Que vida dura né??

Lounge time! Familiarização com o cardápio da noite e suas receitas. Só quatro agora pra dar conta do serviço, e o funil tá cada vez mais estreito!
O cardápio parecia estar mais simples... Será que o serviço também seria mais fácil? Novamente Bertz enfatiza a importância que um pequeno detalhe pode ter para o sucesso ou para o fracasso de um dos competidores. Ele lembra que cada vez mais tem certeza de que os quatro alí são realmente os melhores pelos resultados que vêm apresentando, mas que a pressão também vai rolar nessa mesma proporção, que é para que eles continuem só melhorando o que entregam. Para o serviço do dia, ele chama Daniele para ficar nas entradas, Bia fica no risoto, Arthur na massa, e Carol nas carnes.

Início dos trabalhos! Chegam os pedidos e começa a pressão. Dani já está trocando as bolas, e Bertz diz que ela está "bem doida hoje!" quando ela confunde um pedido de risoto com um camarão. Já tinha pedido atrasado, e Bertolazzi pergunta, com aquele sarcasmo característico do Chef, se teria que chamar Arthur para ajudar de novo... A moça já estava errando pontos de cozimento, consistências...Ela manda pra Bertz, ele manda de volta! Montou errado, passava o tempo, prato chegando sujo... ai ai... E então, a pérola, ou melhor, a espinha!!! "QUEM LIMPOU O BACALHAU?" Um prato de bacalhau, que foi limpo por Dani na perparação para o serviço, chega com uma reluzente, esfuziante, vitaminada e "incômoda" ESPINHA! Danou-se, né? Já teve fófi eliminada por causa de uma espinha, todo mundo deve se lembrar dessse detalhezinho de nada... Dani praticamente se desmonta ao ver a espinha (não é espinho, Daniele!) que o Chef mostra para ela, com a cara mais fechada do que embalagem à vácuo. "Faz outro!" Só! OPSS!!!!
Bia e Arthur trabalhavam juntos, tranquilos, tudo direitinho nas praças das massas e risoto. Já Carol se atrapalhou com o tempo das carnes, os pontos, teve cliente devolvendo prato e até desistindo. Alguém desligou o forno que a moça estava usando, e lá estava Carol com dois pratos devolvidos da mesma mesa, e dá-lhe confusão! Com o povo ajudando, acabou que o atraso diminuiu e as coisas começaram a entrar nos eixos. Bertz elogiou o pato de Carol, mas pediu que ela acertasse o ponto do cordeiro. Antes, porém, muito atraso, pontos errados, confusão com pedidos... Até que Carol acertou.
Hora das sobremesas, e Dani foi dar conta dos merengues. Uma coisa que rolou foi cooperação entre os cozinheiros. Fim do serviço! UFA!!

Bertz vai sozinho decidir os nomes enquanto os cozinheiros vão pro lounge... Carol e Dani sentem os fundilhos queimando, com o delas na reta mesmo! MEDA!! Detalhes, detalhes... Carol sabe que não teve um bom serviço, e Dani reconhece que a espinha pode tira-la do jogo. Tá, mas pensa que acabou?? Naaaa... Quando Bertolazzi reúne o povo novamente, a surpresinha para os fófis é uma provinha básica, para que eles tenham a chance de se safar da eliminação. Maionese parceira do programa em foco, cozinheiros recrutados para preparar um arroz cremoso com o ingrediente, e quem fizesse bonito tava fora da berlinda. A-ha!! Não contavam com minha astúciaaa! Quer dizer, da produção!  Har-har-har... Como se os caras já não estivessem bem cansadinhos né? Ossos do orifício! Digo, do ofício...

Bacalhau, camarão, cordeiro, legumes, arroz cozido, tudo já à disposição, e uma caixa com bolinhas numeradas, que decidiriam a ordem de jogar um dado gigante, que decidiria o ingrediente de cada competidor, ou um coringa, que dava direito ao fófi de escolher o que iria usar. Nó!!
Tiradas as bolinhas. Dani é a primeira, e tira um coringa. Ela escolhe bacalhau. Bia é a segunda, e o dado cai no salmão. Arthur tira cordeiro no dado, e Carol tira legumes.
Lá vão os bonitinhos improvisar. Em 20 minutos, tá meu bem? Valendo uma vaga na semi-final!
Ligeiro, ligeirinho! Mãos à obra, e detalhezinho: Bia quase se esquece de colocar a maionese no "arroz cremoso com maionese"!
O prato de Arthur não tinha nada de cremoso, falando sério! E a estrela, que tinha que ser o arroz, foi o cordeiro. Não deu pra ele. Bertz mandou o fófi prestar mais atenção no tema. Na verdade, não ví nehum arroz realmente cremoso alí, na boa... Achei que para cremoso faltou um bocado viu? Desce maionese aí povo! Economizar agora, pra que? Tsc, tsc, tsc...

O arroz que mais agradou Carlos Bertolazzi foi o de Bia. Só acho que o Chef Bertz exagerou bem quando disse que estava difícil escolher... Ah sim, e ele disse  que os três estavam gostosos, não os quatro, o que já indicava que Arthur estava fora, já que o único a receber observações, comentários e críticas foi o do moçoilo... Bertz! Pelo menos no visual, cremoso alí nenhum ficou.
Bom, Bia imune ainda indicou os nomes dos dois piores no serviço. Hahaaaa! Ela indicou a amiga Carol, e Dani. Tava óbvio né? As duas foram quem pisou no tomate no serviço. É justo. Se fosse diferente, aí sim ia ficar chato.
Bertz mencionou o tempo muito grande da Dani nas entradas, a falha das queneles, além dos pontos errados das carnes de Carol. As justificativas das gurias foram as de sempre, mas Carol também acrescentou a admissão dos seus erros. Bertz afirmou que fica se apegando a detalhes para poder eliminar uma das duas, mas ressaltou que se dependesse dos atrasos provocados por elas, teria que eliminar ambas...
O que pegou foi a espinha do bacalhau de Daniele, e como o próprio Chef comentou, isso já mandou uma pra casa. Lá se foi mais uma.

Gente, agora são três!! Tá acabando, reta final, salve-se quem puder!!
Vamos ver quem sobra, porque nesse resta um, a raspa do tacho leva o grande prêmio! :)
Beijinhos, Feliz Ano Novo pra todos, e encontro vocês no próximo post! :)
Até já!!
- Aninha Albuquerque


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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Ho-ho-ho!! Comidinhas de Natal, comidas no serviço!




Yay!!! Natal, galera!! Já vou desejando um ótimo, bem recheado e muito feliz pra todo mundo! :)
E no Cozinha sob Pressão, a pressão não diminui nem nas festas de fim de ano, né? Nem podia, alí é pega pra capar e quem dormir no ponto tá fora. Quase reta final, gente! Agora os fófis vão ter que provar que merecem os prêmios, mostrar serviço vai ser pouco...

O programa do Sábado, 20 de Dezembro, começou com o desafio de cozinhar coisinhas típicas de ceia de Natal: a singela, peituda e vitaminada ave natalina e o doce tender. Tudo pra entrar no clima da data!
No esquema de sorteio, os participantes ficaram, cada um, com uma caixa que continha ingredientes diferentes para sua ceia, que teria que ser preparada em 2 horas e meia. O Chef Carlos Bertolazzi alertou sobre ser importante prestar atenção nas instruções das embalagens...
Os competidores seguiram preparando sua ceia, aparentemente tranquilos, cada um com suas idéias. Quer dizer, até certo ponto, né? Carol tinha sua ave no forno a torrar por fora, ia acabar crua por dentro, e foi alertada por Bia, que também estava tretando com o forno... Uma coisa era decisão geral: arriscar, ousar.

Acabado o tempo, todos já tinham seus pratos montados. Bertz avisa que a expectativa dele para os pratos estaria acima do normal... Ui!
O primeiro que o Chef chama para avaliação é Arthur. Seus pratos eram Ravioloni com gorgonzola, avelã e abacaxi, com tender grelhado ao molho de whisky e caramelo de refrigerante, baunilha e cointreau. Ele também fez coxa e sobrecoxa da ave natalina, purê de gorgonzola,  mini ratatouille e abaxi grelhado. Bertz disse que preferia que Arthur tivesse esquecido do abacaxi, que sobrou no prato, mas que estava muito bom. Marcelo foi o próximo a ser julgado. Seus pratos eram Purê de abóbora, acompanhando a coxa da ave, couve de bruxelas e cebola caramelada. Bertz já diz que a couve está crua. Ops! O segundo prato era Charutinho de cuscuz marroquino com nozes pecã, e molho de mostarda com mel. O Chef comenta que acha que Marcelo ainda precisa ousar mais na utilização dos ingredientes. Carol é a próxima. Ela preparou um Purê de batata doce com tender, farofa de milho, com batata crocante, gema de ovo e um "bacon de tender" por cima. Ela nem chega a descrever seu segundo prato, em que ela não utilizou coxa e sobrecoxa da ave, querendo inovar e arriscar mais, sair do convencional (nesse ponto Bertz pergunta à fófi se ela está chamando Arthur de convencional, com um sorrisinho de canto de lábio bem típico do Chef... hehehe). Daniele leva seu prato para avaliação: Ravioli com recheio de tender e mostarda, molho de couve flor roxa e amendoim por cima para dar corcância. A crítica de Bertz é novamente com relação ao sal, que faltou. O segundo prato foi Coxa da ave natalina com purê de mandioquinha, salada de endívia e maçã verde caramelizada com cebola. Eita peste! Faltou o que? Sal! Vez de Bia levar sua entrada de Tender com tomate verde frito e manga, preparado como uma salada. Bertolazzi curtiu a forma boa e criativa de utilização do tender. O segundo prato da bonitinha foi Peito da ave com purê de mandioca, repolho roxo e touille de provolone.

No geral, o Chef Carlos Bertolazzi gostou das maneiras criativas que os cozinheiros usaram os ingredientes, e escolheu o prato de Ravioloni de Arthur como vencedor do desafio. O nosso carequinha ligeirinho ficou surpreso com a vitória, mas achou que mereceu ganhar! Ele recebeu um envelope de dinheiro para fazer comprinhas no shopping! Só que o espírito natalino estava nos arredores do Cozinha sob Pressão, e aí os outros cozinheiros também tiveram direito a um envelope cada para acompanhar Arthur nas compras, que é claro, ganhou mais dinheirinho por ser o vencedor, e foi devidamente alertado para não se esquecer do Chef! Ho-ho-ho! Feliiiiiz Nataaaal! Aaaaai gente... tem que sucumbir ao Bom Velhinho Noel, seu trenó e suas renas, né? Bóra lá!!

"Now, Dasher! now, Dancer! now, Prancer and Vixen!

On, Comet! on Cupid! on, Donder and Blitzen!"


E não nos esqueçamos de Rudolph e seu nariz vemelho! 



Lá se foram os fófis felizes da vida para um shopping, com cãimbra no maxilar de tanto sorrir! Gurias pra um lado, bonitinhos pro outro, e dá-lhe gastança! Carol teve a idéia de fazer um amigo secreto, e taca-lhe comprar mais! EEEE! Bacana, curtí! Só pra constar vá: Arthur tirou Marcelo, e deu a ele um cepo com facas, bem legal o presente! Marcelo presenteou Bia com utensílios de cozinha, que a fófi pareceu ter adorado! Bia tirou o carequinha ruivo e comprou bonequinhos dos personagens dos Simpsons para ele, que adorou o presente, já que é colecionador. Daniele tirou Carol, e deu uma blusa para a carioca, que gamou! Carol presenteou Dani com um kit de jardinagem, porque sabia que a moça gosta de cultivar suas ervinhas em casa, e foi uma felicidade só... Ah, o Natal!

OK! Voltando ao chão, à pressão, à cozinha e à comida! :) Acabou a festa, tá na hora de ir pra lida! No lounge, os bonitinhos recebem os cardápios, e ficou claro que a coisa ia ser bem braba no serviço daquela noite... Juntando-se ao Chef Bertz, os cozinheiros ouvem que um pequeno detalhe pode fazer a diferença agora que restam apenas 5 competidores.
Decisão de quem faz o que: Arthur fica com as entradas, Dani fica encarregada do risoto, Carol fica com a lasanha de cordeiro, Marcelo fica com o bacalhau, e Bia com a ave natalina. Arthur pega a sobremesa de lambuja, já que provavelmente já estaria liberado àquela altura do serviço.

Começa o serviço, e chegam os pedidos. Arthur já está em palpos de aranha, se virando em três para dar conta das entradas sozinho. Um tanto atrapalhado, ele é ajudado por Carol. Acho assim: Bertz deve confiar muito no taco do carequinha, porque a missão alí não era fácil, não. Ou então a intenção foi testar o rapaz, e ver se ele realmente era capaz de se virar bem sob bastante pressão...
A coisa estava braba, creme esfriando antes de servir, pratos em número errado, quantidade maior do que o necessário nos pratos... Até que o padrão rolou direitinho e foi! Ufa, hein Arthur?

Dani estava atrapalhada com o risoto, errando o ponto por causa do tamanho da panela. Aí, lógico, comidinha básica do Bertz! Daí faltou sal... Ops! De novo... e de novo quase rola troca de sal por açúcar! Berros do Chef, e a coisa rola, finalmente! Outro ufa, né Dani!? Hahahaha! TENSO!!
Uma lasanha voltou, e Carol teve que se virar, porque o forno ficava sendo aberto a todo momento... A fófi levou chamada do Chef, e aí não teve como a guria não dar uma emp&#ecida, né? E mais lasanha voltando, e mais comida do Bertz! Treta, confusão, e aí rola! Go Carol!

Marcelo marcou uma touca federal! Com um bocado de coisas pra sair antes, ele já estava com seu bacalhau no fogo, e também levou comida do Chef, que chamou-lhe a atenção para o detalhe de que o bacalhau estaria seco na hora de empratar. Bertz já havia explicado como o bacalhau seria servido e deu toques sobre as batatas. Marcelo estava perdidinho! Errou na montagem do prato, colocando os elementos em uma ordem diferente da que o Chef instruiu... Ai ai... Volta tudo e refaz! Rápido! Atrasa a saída de outros pratos da mesa. Não havia jeito do moço acertar... O bacalhau chegava seco, cozido demais, ou cru! E dá-lhe desperdício, como é apontado sarcasticamente por Bertz: "tá barato o quilo do bacalhau, né, pra gente deixar ele assim!" Dá-lhe bronca, porque, fala sério... Tem que prestar atenção, fófi, não é mais o momento de ficar marcando. O risco é só o de ir pra casa... Só esse!
Bom, com dois pratos que a mesma cliente mandou de volta, ela mudou de idéia e já nem queria mais o bendito bacalhau. Chato, no mínimo, né? Isso não pode acontecer num bom restaurante, gente. Como se não bastasse, volta outro bacalhau... Cru... E Bertolazzi pergunta a Marcelo se deve rezar antes de mandar o próximo prato! Vai vendo! Como o Chef Bertz tinha dito, até pequenos detalhes seriam vitais: claro que depois e errar tanto, qualquer mínima mancada seria um elefante na frente do Chef. Marcelo manda um prato marcado com uma digital do polegar "pequeninho" do fófi na borda do prato. Mais um detalhe pra que Carlos Bertolazzi reclamasse com o cozinheiro.
Chega um certo momento em que o ritmo entra nos eixos, Marcelo recebe ajuda e as coisas fluem melhor, e parte-se pra sobremesa de Arthur. Carol dá uma força pro moço, e as coisas caminham menos turbulentamente para o final do serviço. 
Bertolazzi diz aos cozinheiros, no término do serviço, que não faria a ceia dele naquele restaurante!

Decisão dos nomes para eliminação, e Arthur e Bia foram deixados de fora dos cogitados. No final das contas, iria pro fogo quem errou mais. Todos levaram lá suas broncas, mas o detalhe estaria no tanto de erros (e a quantidade de berros e comidas do Bertz, acho eu). Marcelo, na gravação dos bastidores, já se dizia cansado de ficar no programa. 
Os dois escolhidos foram Marcelo e Daniele, porque foram os que tiveram mais erros.
Bertolazzi dá a resenha para Daniele sobre qual o sentido de "mantecar" um risoto, o uso da panela de tamanho certo, e ainda fala sobre o problema que a moça mostra sempre ter com o sal. Para Marcelo, ele diz que achou que ele faria seu melhor serviço naquela noite, o que não aconteceu por causa dos bacalhaus que saíram errados, e o fófi se perder, logo após os primeiros serem elogiados por uma mesa de exigentes clientes portugueses.
O Chef Bertolazzi pergunta quando é que eles irão mostrar que sabem mais, que podem mais, porque está acabando. Marcelo diz que se cozinheiro não mostrou serviço bom até aquele ponto, ele achava que não adiantava mais. Diz ainda que acha que nem ele nem Dani mostraram...
Bertz diz que é uma decisão difícil, e será baseada no detalhe como havia comentado antes. 
Daniele voltou pra perto dos competidores, e acabou pro Marcelo...

É povo... agora é a hora do "ou dá ou desce!" Hahahaha! Se fófi bobear, dança bonito!
Semana que vem tem mais, gente! Nos vemos por aqui!
Feliz Natal pra todo mundo, muitos beijinhos, e até já! :)
- Aninha Albuquerque


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Colhendo os louros - Finalíssima do MasterChef Brasil!




Foi uma jornada e tanto! Mais para uns, menos para outros, mas acho que de alguma forma, todo mundo deu o sangue nessa competição. Tinha muita gente talentosa, alguns um tantinho sem noção. Os prêmios eram muito bons, e é óbvio que seriam usados truquezinhos além do simples cozinhar - como em toda competição, como em todo jogo, os participantes lançam mão das cartas que têm na manga, e estas não são necessariamente apenas talento e conhecimento, mas também carisma, personalidade e os etceteras que quem assiste a Reality Shows já viu e vai continuar vendo.
No último espisódio da primeira temporada, tinhamos Luís, Elisa e Helena a postos, preparadíssimos para entrar na primeira prova e arrasar, certo? Hmmm... Mais ou menos. Além de todo o nervosismo de uma final, os fófis teriam apenas 2 horas para preparar um peru natalino, observados por membros da familia e amigos convidados para o evento!

Acho que o modo de preparo das aves contou muito nessa prova, porque falando sério, um peru precisa de mais tempo do que o concedido, e fófi teve que se virar bonito alí. Elisa acabou se dando melhor nessa prova, até porque resolveu já deixar o penoso em pedaços, e a cocção ficou mais fácil. Helena e Luís decidiram desossar o peru e assar o bicho inteiro, e isso pode ter atrapalhado. Outro ponto em comum entre os dois foi a escolha de figos para confeccionar o molho. Helena esqueceu de pegar o vinho no mercadinho, Elisa esqueceu das tâmaras, e as duas se ajudaram, como sempre, trocando ingredientes. Elisa trabalhava tranquila, enquanto Helena teve que mudar de idéia quanto a rechear a ave, já que não pôs a água para ferver e hidratar o cuscuz, que seria o recheio. Elisa só percebeu que tinha pego farinha de rosca ao invés da de mandioca, e se virou legal para preparar sua farofa. Luís quase mata os Chefs-jurados e o irmão de aflição, levando todo o tempo do mundo para colocar o peru no forno, e também precisou da intervenção de Paola para impedi-lo de usar o maçarico para tostar a ave, já que não estava chegando no ponto. Era só o que me faltava! Usar maçarico para tostar o peru, cara?? Paola falou certo: não é creme brulê, pô! Perto do final do tempo, houve o corre-corre que se tornou marca registrada do MasterChef Brasil, lógico. Logo quando ví os pratos montados, achei mesmo que quem seria eliminado era o Luís...

Na decisão de qual dos 3 bonitinhos iria para casa, o conteúdo total de Elisa, que nunca havia assado um peru antes, foi o preferido. Os Chefs decidiram que o prato da bonitinha foi muito bem feito, um prato que mostrou o quanto ela aprendeu durante o programa, e o ponto do peru também agradou muito. Ela preparou um Peru ao molho de champagne com arroz e farofa de maçãs e azeitonas. Helena apresentou um Peru com cuscuz de frutas secas e figos caramelizados. O prato de Luís foi Peru recheado com maçãs ao molho de frutas vermelhas e figo caramelizado. Todos os pratos foram elogiados, todos apresentaram pontos positivos, mas prevaleceu o fato de que os Chefs-jurados acharam que faltava molho ou umidade no prato de Helena, e que o de Luís estava muito doce, faltou equilíbrio. Aí que o fófi ficou em terceiro lugar na competição.

Uma coisa que foi bacana de ver nessa final foi a lealdade, o companheirismo e a amizade bonita entre Helena e Elisa.  As duas torciam uma pela outra o tempo todo, ficavam chateadas quando colocadas em equipes diferentes, se ajudavam, se consolavam. Na hora da competição, quando foi cada uma por sí, essa amizade ficou ainda mais evidente. As fófis foram desafiadas a preparar uma refeição completa, pratos que mostrassem suas personalidades, sua técnica, tudo o que aprenderam e desenvolveram no decorrer do programa, enfim, suas assinaturas como cozinheiras.
Desta vez, todos os participantes do MasterChef Brasil foram convidados a assistir e torcer pelas bonitinhas. O papai de Elisa chega também nessa segunda parte para dar uma forçinha pra filhota, e haja nervos! Tanto ele quanto Lúcio pareciam que iam ter um infarto a qualquer minuto! Destaque pra Elisa correndo até o camarote pra pedir que o pai abrisse uma vidro para ela! Muito fofo: "Abre pra mim, pai!". Helena e Lucio trocam um beijinho carinhoso assim que o tempo acaba... Nhóóóó... Adoro esses dois, gente! As duas cozinheiras se diziam preocupadas antes de apresentar seus prato para avaliação, por motivos diferentes...
Achei que os pratos realmente estamparam claramente a identidade de cada uma na gastronomia. Helena foi para o lado oriental, enquanto Elisa ficou com uma gastronomia mais clássica, como mencionou Paola. Ao menos para mim, ficou óbvio durante toda a competição o quanto a Helena saca desse tipo de cozinha, de temperos, ervas e condimentos, e como é fã de comida nessa onda. Elisa sempre gostou de preparar pratos onde há muita cor e elementos naturais, me parecendo que cai mais para o lado da simplicidade, da elegância, às vezes até do minimalismo. Evidente também que as duas progrediram muito durante a competição!
Os cardápios foram assim: Elisa preparou uma entrada de Ovo pochê com aspargos e couve de bruxelas (e aí tem que ser justo, o ovo da Elisa passou do ponto, o que não foi nem comentado pelos Chefs-jurados, mas va bene...). A de Helena foi uma salada de frutos do mar com macarrão, e molho de limão e peixe. O prato principal de Elisa foi Filé mignon suíno ao molho com purê de kabocha e farofa. O de Helena foi Barriga de porco com ervas e arroz de jasmim.

Pausa para análise? Sei lá... Me cheirou a script, a coisa pré-programada, e posso mesmo estar errada, mas os Chefs-jurados se disseram indecisos quanto aos melhores pratos. Na verdade, desfiaram um rosário de elogios para cada uma das competidoras, afirmaram ter gostado dos pratos, falaram de detalhes e nuances de cada item, etc. Daí que a melhor sobremesa seria o que decidiria quem seria a vencedora. A sobremesa de Elisa foi Creme ao limão siciliano com goiaba, goiabada e chantili de requeijão - uma releitura do tradicional Romeu e Julieta, segundo a cozinheira. Helena preparou Abacaxí caramelizado ao molho cítrico com ervas e iogurte. Eu, daqui da minha poltroninha, achei os dois pratos muito bem feitos, o visual estava muito bacana, e pareciam saborosos! Ambos tinham autenticidade e simplicidade, embora bem trabalhados, confeccionados de acordo com a personalidade de cada fófi. Sinceramente, achei um pouco de goiaba demais na sobremesa da Elisa, mas achar não é saber, e ver não é provar, né? Os Chefs preferiram o doce da Elisa.

Antes de qualquer coisa, curtí a final, de qualquer maneira! Queria mesmo era que o Lúcio não tivesse sido obrigado a abandonar a competição  para tê-lo visto ao lado das duas fofinhas. Já que foi assim, preferia ter o nosso menino maluquinho Mohamad na final com as gurias... Anyway... Agora é aquela hora em que eu confesso minha torcida, que foi pra Helena! Né, Dona Helena?? Hahaha! Gente, foi difícil demais da conta ficar neutra e imparcial tendo um casal de amigos na competição, viu?? Foi surpresa pra mim ver esses queridos lá competindo, muito embora eu já soubesse do quanto que esses fófis mandam bem na cozinha... A gente se conhece há muuuuuitos anos! Tempos de música, baladas, reuniões, bagunças, e eu e meu marido temos um carinho gigante pelos dois! Aí assistir os perrengues, às dificuldades, superações e decepções dos queridos na competição foi teste de nervos pra ninguém botar defeito, que dirá comentar e observar BEM DE FORA as performances... Torcer era natural, né? Mas acho que cumpri minha missão direitinho. Claro que na final eu teria que confessar aos meus leitores a minha torcida desde o início, né?

Mesmo achando que Helena apresentou qualidade superior, acredito 100% no talento e capacidade da Elisa! As duas mereciam estar na final, e as duas poderiam vencer. Acredito também que, de agora em diante, é só ladeira acima, independente de 1o, 2o e 3o lugar. A exposição, a notoriedade, a divulgação dos talentos, tudo nesse programa vai ser de suma importância para quem realmente quiser seguir no ramo da gastronomia, o "empurrãozão" foi dado, e eu fico feliz pelos participantes. De verdade! Que oportunidade bacana que eles tiveram! E mesmo meu bonequinho Lucio tendo sido forçado a sair do MasterChef Brasil para poder cuidar da saúde, se ele quiser, vai ter porta aberta até dizer chega! Dona Helena tem a sua comida verdadeira, como disse Jacquin, e quem for esperto vai atrás dela, pra poder contar com todo aquele amor à cozinha, todo aquele talento, toda aquela disposição e competência, que ela mostrou ter desde o comecinho! Tudo de melhor pra ela, sempre! Luís é outro que tenho certeza de que vai "garrar" na profissão, se desenvolver ainda mais, e ainda vamos ouvir falar muito dele! Muita sorte pra ele, "cabra bão", esforçado, decidido e talentoso!
Quanto à Elisa, ela é querida, linda, educada, esforçada, talentosa... Tem adjetivo sobrando pra mocinha, e agora é sentar a pua, mostrar a que veio, aproveitar, desfrutar dos louros da vitória! Toda a sorte do mundo pra princesinha do MasterChef Brasil! A primeira! Bacanérrimo ter uma guria jovem assim ganhando um prêmio tão cobiçado! Parabéns Elisa, você merece!

E como é o final do último post da primeira temporada do MasterChef, tenho que agradecer a oportunidade que o "moço Luisito" aqui do Votalhada me deu, de poder exercitar a arte que eu mais amo na vida, que é escrever... E comentando realities de gastronomia, ainda por cima, outra coisa que eu AMO!! Amei o convite, Luisito! Preciso te agradecer pela confiança, e por acreditar na "guria véia" aqui! Hahaha! Bah guri, não me diz depois que não te avisei que quando tomo gosto pela pessoa é pior que quando pego nojo! Hahahaha!! Tri grata aqui, gaudério!! ;D
Então é isso povo! Lembrando que as inscrições para a próxima temporada já estão abertas, hein? Quem aí se candidata?
Beijinhos pra todo mundo, e até já, nos próximos posts do Cozinha sob Pressão!
- Aninha Albuquerque


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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Hell's Kitchen! Mais pressão, menos um! Ou uma!





Nesse último episódio, o programa fez jus ao título original, gente! Que inferno!! Achei que o Bertz ia ter um treco durante o serviço, falando sério! Zona infernal! Hahaha! Mas vamos desde o começo, com a primeira prova, que agora dá prêmio individual. Os 6 competidores restantes teriam que usar cortes de carne de segunda para preparar pratos de alta gastronomia... Disponíveis para os cozinheiros: acém, peito, paleta, músculo, rabo e charque. Então a prova teria início com o competidor que escolhesse a maleta premiada com uma faca dourada. Esse cozinheiro poderia escolher o corte com o qual trabalharia, e também o corte de mais alguém. Daí por diante, os participantes seguiriam a sequência, pensando em ajudar ou atrapalhar o fulano ou fulana seguinte, dando-lhe um corte que poderia funicar-lhe a vida... Muahaha-ha-haaaa! A coisa podia ficar sinistra pra alguns, né?

Bóra lá, Daniele tirou a faca dourada, e escolheu charque para sí, e deu a paleta para Arthur, que escolheu músculo para Marcelo. Este escolheu acém para Bia, que deu peito para Carol. Sobrou o rabo para Derileusa! Eitaaa! OK, os cozinheiros teriam que fazer o prato com acompanhamento, mas usando apenas o que tinha de ingredientes dentro da cozinha dentro em uma hora e meia.
Alguns cozinheiros se viraram bem, estavam mais familiarizados com o corte que lhes foi dado, enquanto outros estavam mais perdidinhos. Com ingredientes limitados, os caras tiveram que usar a imaginação e a critividade. Se viraram como puderam, né? Tinha gente usando tudo que era ingrediente que havia na cozinha! Daniele resolveu fazer um risoto, e na hora já pensei: vai se dar mal; o Chef Bertolazzi já avisou em programas anteriores que dificilmente alguém iria impressionar numa prova apresentando um risoto... Carol estava inventando peripécias, usando até pipoca! Derileusa se virava para cozinhar sua rabada na pressão, e Arthur até que conseguiu fazer alguma coisa com a paleta. No julgamento, Bertz criticou a escolha de Marcelo, dizendo que era para usar um corte do dia-a-dia, e não para fazer um prato do dia-a-dia; Marcelo apresentou algo muito básico.
Os pratos de Marcelo e Derileusa estavam bons, mas eram pratos que o Chef curte comer em casa, e não pratos que eles espera que sejam servidos numa prova do programa. Com Dani aconteceu o que eu havia previsto: não impressionou! O prato apresentado por Bia estava bom, equilibrado, bem apresentado, mas Bertz esperava mais dela...
Os pratos que mais agradaram ao Chef Bertz foram os de Arthur e Carol, mas quem cumpriu o objetivo da melhor forma foi a fófi de olhinhos azuis... Como vencedora, Carol levou um smartphone bacanérrimo, modernérrimo e todos os "érrimos" possíveis, além de ter a opção de levar alguém com ela ao passeio até o Chefs Especiais, onde Bertolazzi também é voluntário. Claro que ela escolheu a amiga Bia. e lá foram as bonitinhas passar um tempo delicioso com os cozinheiros excepcionais! LINDOS, queridos demais esses fofinhos, tão talentosos, meigos... Adoro esse projeto, gente! Tem que ser fã mesmo, porque o trabalho de capacitação feito por lá é muito bacana! Exemplo a ser seguido por outras empresas e instituições, com certeza! Carol e Bia se divertiram um bocado por lá, cozinhando com a ajuda dos jovens Chefs mais do que especiais... Enquanto isso, os outros cozinheiros ficaram preparando o serviço do salão, polindo talheres, copos, arrumando mesas, além de ter que lavar a louça e limpar a sujeirada toda na cozinha! Reclamaram móóóóito, pra variar, né? Lá estava a Derileusa resmungando, falando...

Nesse programa do Sábado, 13 de Dezembro, o público tomou conhecimento de mais um prêmio: Bertz agitou para que o vencedor tivesse garantida uma vaga para trabalhar (por um mês, de acordo com o site do programa) em Las Vegas com o Chef Scot Conant, do restaurante Scarpetta (que conta com mais dois spots, um em L.A e outro em Miami). Scot é amigo de Bertolazzi, eles já trabalharam juntos, e o cara não é fraco, não! Baita oportunidade pra qualquer cozinheiro, né? Fora os 100 mil reais am barras de ouro! Moral, hein Bertz?! Mas agora sim, o padrão da franquia tá valendo, porque nas edições do Hell's Kitchen isso realmente acontece, o vencedor ganha um trampo num restaurante de peso além do prêmio em dinheiro.

Depois de se reunir no lounge, de ver o cardápio, se familiarizar, e se preparar para o serviço, os fófis se juntam ao Chef Bertolazzi na cozinha. Bertz decide a distribuição das praças: na entrada, Carol fica com o Flan, e Marcelo com o Vitelo; para o primeiro prato, Dani fica com o Crepe e Arthur fica com a Pasta alla Norma; no prato principal, Derileusa fica com a Fraldinha, e Bia com a Rabada.
Abrem-se as portas do inferno! Ops, digo, do Cozinha sob Pressão, e os pedidos começam a ser cantados. Carol se atrapalhou com o padrão das suas entradas no começo, levou umas chamadas básicas do Chef, que mandou os pratos de volta, orientou, e a mocinha acabou acertando logo. Tudo corrigido a tempo, sem dar caca no serviço. Arthur estava dando conta da sua praça e de lambuja ajudava Dani com o molho bisque para os crepes de camarão. O carequinha ligeirinho manda bem, mesmo, e estava tranquilo até que Derileusa começa a dar o ar da graça, c@#&ndo com a beringela que iria na Pasta alla Norma, que a dona doida empanou ao invés de dar uma chapeada de leve pra pegar uma cor, como a receita pedia. E lá foi a Derileusa, com cara de poucos amigos, refazer tudo do zero! Perdeu-se o pré-preparo e começa a lambança. Arthur dá uma forcinha, mas lá está a baiana colocando as beringelas na FRITADEIRA! É pra tomar comida, né?  E a dona reclamona não aceita que erra, por nada no mundo! Sempre é alguma outra coisa e não culpa das pataquadas dela. E dá-lhe bater boca, bicuda e mal-humorada! AFF! Tem que ter um saco, uma paciência... E os pedidos atrasando por culpa de quem? Humpf! Aaaaaai Derileusaaaa!

Bom, o destaque desse nono episódio fica por conta de Arthur, o faz-tudo! Geeente, eu me acabei de rir com a crise do fófi. Por ter trabalhado por ele, pela Dani e pela Derileusa, foi mandando descansar um pouco pelo Chef. Desconsolado, mais como se tivesse recebido um castigo, Arthur foi para o lounge, e alí fez de tudo, menos descansar. Não parava quieto de jeito nenhum! Hahahaha! Andava pra lá e pra cá, arrumava objetos, voltava para a porta da cozinha, enfiando a cara no vidro para ver o que estava acontecendo, e chegou mesmo a entrar na cozinha, pedir pra voltar, mas foi mandado de volta pro lounge, desesperado! A toda hora via-se a carequinha do moço na escotilha, parecendo o gato curioso com o conteúdo do aquário! Hilário!
Marcelo assumiu a praça do carequinha, acho até que Bertz quis ver se o cara tinha as manhas de levar o serviço do Arthur numa boa, se conseguia se virar bem. Marcelo começou já errando o tamanho da porção, tomou comida do Chef, consertou, e ainda não foi! Hahahaha! Não é que o fófi se sai com um "o molho talhou", para surpresa de Bertz, já que o molho era de tomate! Ai Marceeeeelo! Como assim fófi? Aí o moço toma mais chamada de Bertz por causa da montagem do prato, tamanho e visual errados... Mas Marcelo corrigiu, e aí sim, foi! AFF!

Então temos, novamente, Derileusa, errando o ponto da carne, os pratos voltando um após o outro, todas as carnes mal passadas, cruas, e mais furdúncio. Dona doida não admite o erro, não tem Cristo que faça esse milagre acontecer alí viu? Teimoooosa que só ela! AO PONTO muié!! Sapateia, Derileusa! A desculpa era que a carne estava muito alta... Nó!!! Com fófi querendo ajudar, na maior boa vontade, a doida ainda fica com raiva e pára de responder... Bom, chega uma hora em que Arthur tem que voltar pra salvar a pátria. Bertz convoca o carequinha, e lá vai ele para a estação da Deri, coloca ordem no galinheiro e os pedidos saem.
Carol ficou a cargo da sobremesa também, e as suas Panacotas são mandadas sem problemas.
Caramba! Que infernal esse serviço, povo! Bertz chegou a dizer que num serviço desses, ele tem vontade de fechar o restaurante. Elogiado por dar conta da própria praça e ainda conseguir ajudar os outros, Arthur é escolhido para nomear alguém que ele salvaria da eliminação. Pelo bom trabalho naquela noite, ele escolhe Carol. Tenho quase certeza de que Carol e Arthur serão os dois finalistas do programa, a não ser que aconteça uma desgraça! Os cozinheiros são enviados ao lounge para voltar com nomes para a eliminação.

Para mim as escolhas eram óbvias: Derileusa, com certeuza! E a doida ainda me fala em "conspiração"! Fala sério! A outra escolha foi Marcelo, até pelas trapalhadas, mas é mais do que óbvio e ululante que a eliminada (demorou!!!) é Derileusa. Nem tem mais o que comentar, né gente? Nesse ponto da competição, uma Derileusa na cozinha é no mínimo marmelada... Passou do ponto, errou no ponto, dormiu no ponto. Ponto pacífico: Derileusa, OUT! Ha-ha-ha. A Senhora Risadinha, que também não admite que rí quando toma chamada, destoa do grupo, segundo Bertz. O Chef comenta (e todo mundo que assiste também deve ter perecebido esse detalhezinho) que a fófi tem uma comida boa, mas o serviço dela não é bom. Ela entrega a Dolma, e acabou pra ela. E é claro que ela diz no depoimento que "já esperava". Aaaaaai, Derileusa! Em tempo: Bertolazzi diz pra Marcelo que a salvação dele foi a quantidade de erros de Deri... Não sei, não... Pra mim, a cabeça da baiana estava pra rolar faz tempo, e ela já foi tarde. Como assim, uma cozinheira bate boca com o Chef, desrespeita o serviço, não tá nem aí pra hierarquia, que é fundamental numa cozinha profissa, e é poupada? Capaz!

Então é isso, moçadinha! Sábado que vem é mais uma cabecinha que rola, né? Bóra assistir que o fogo tá ficando mais forte!! AH SIIIIM! Lembrem-se que temos a finalééérrima do MasterChef Brasil na Terça-feira, e se Papai do Céu ajudar, e meu pezinho torcido se comportar direitim, o post sai na Quarta-feira, prometo! :D
Beijinhos e até já! :)
- Aninha Albuquerque

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