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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Ho-ho-ho!! Comidinhas de Natal, comidas no serviço!




Yay!!! Natal, galera!! Já vou desejando um ótimo, bem recheado e muito feliz pra todo mundo! :)
E no Cozinha sob Pressão, a pressão não diminui nem nas festas de fim de ano, né? Nem podia, alí é pega pra capar e quem dormir no ponto tá fora. Quase reta final, gente! Agora os fófis vão ter que provar que merecem os prêmios, mostrar serviço vai ser pouco...

O programa do Sábado, 20 de Dezembro, começou com o desafio de cozinhar coisinhas típicas de ceia de Natal: a singela, peituda e vitaminada ave natalina e o doce tender. Tudo pra entrar no clima da data!
No esquema de sorteio, os participantes ficaram, cada um, com uma caixa que continha ingredientes diferentes para sua ceia, que teria que ser preparada em 2 horas e meia. O Chef Carlos Bertolazzi alertou sobre ser importante prestar atenção nas instruções das embalagens...
Os competidores seguiram preparando sua ceia, aparentemente tranquilos, cada um com suas idéias. Quer dizer, até certo ponto, né? Carol tinha sua ave no forno a torrar por fora, ia acabar crua por dentro, e foi alertada por Bia, que também estava tretando com o forno... Uma coisa era decisão geral: arriscar, ousar.

Acabado o tempo, todos já tinham seus pratos montados. Bertz avisa que a expectativa dele para os pratos estaria acima do normal... Ui!
O primeiro que o Chef chama para avaliação é Arthur. Seus pratos eram Ravioloni com gorgonzola, avelã e abacaxi, com tender grelhado ao molho de whisky e caramelo de refrigerante, baunilha e cointreau. Ele também fez coxa e sobrecoxa da ave natalina, purê de gorgonzola,  mini ratatouille e abaxi grelhado. Bertz disse que preferia que Arthur tivesse esquecido do abacaxi, que sobrou no prato, mas que estava muito bom. Marcelo foi o próximo a ser julgado. Seus pratos eram Purê de abóbora, acompanhando a coxa da ave, couve de bruxelas e cebola caramelada. Bertz já diz que a couve está crua. Ops! O segundo prato era Charutinho de cuscuz marroquino com nozes pecã, e molho de mostarda com mel. O Chef comenta que acha que Marcelo ainda precisa ousar mais na utilização dos ingredientes. Carol é a próxima. Ela preparou um Purê de batata doce com tender, farofa de milho, com batata crocante, gema de ovo e um "bacon de tender" por cima. Ela nem chega a descrever seu segundo prato, em que ela não utilizou coxa e sobrecoxa da ave, querendo inovar e arriscar mais, sair do convencional (nesse ponto Bertz pergunta à fófi se ela está chamando Arthur de convencional, com um sorrisinho de canto de lábio bem típico do Chef... hehehe). Daniele leva seu prato para avaliação: Ravioli com recheio de tender e mostarda, molho de couve flor roxa e amendoim por cima para dar corcância. A crítica de Bertz é novamente com relação ao sal, que faltou. O segundo prato foi Coxa da ave natalina com purê de mandioquinha, salada de endívia e maçã verde caramelizada com cebola. Eita peste! Faltou o que? Sal! Vez de Bia levar sua entrada de Tender com tomate verde frito e manga, preparado como uma salada. Bertolazzi curtiu a forma boa e criativa de utilização do tender. O segundo prato da bonitinha foi Peito da ave com purê de mandioca, repolho roxo e touille de provolone.

No geral, o Chef Carlos Bertolazzi gostou das maneiras criativas que os cozinheiros usaram os ingredientes, e escolheu o prato de Ravioloni de Arthur como vencedor do desafio. O nosso carequinha ligeirinho ficou surpreso com a vitória, mas achou que mereceu ganhar! Ele recebeu um envelope de dinheiro para fazer comprinhas no shopping! Só que o espírito natalino estava nos arredores do Cozinha sob Pressão, e aí os outros cozinheiros também tiveram direito a um envelope cada para acompanhar Arthur nas compras, que é claro, ganhou mais dinheirinho por ser o vencedor, e foi devidamente alertado para não se esquecer do Chef! Ho-ho-ho! Feliiiiiz Nataaaal! Aaaaai gente... tem que sucumbir ao Bom Velhinho Noel, seu trenó e suas renas, né? Bóra lá!!

"Now, Dasher! now, Dancer! now, Prancer and Vixen!

On, Comet! on Cupid! on, Donder and Blitzen!"


E não nos esqueçamos de Rudolph e seu nariz vemelho! 



Lá se foram os fófis felizes da vida para um shopping, com cãimbra no maxilar de tanto sorrir! Gurias pra um lado, bonitinhos pro outro, e dá-lhe gastança! Carol teve a idéia de fazer um amigo secreto, e taca-lhe comprar mais! EEEE! Bacana, curtí! Só pra constar vá: Arthur tirou Marcelo, e deu a ele um cepo com facas, bem legal o presente! Marcelo presenteou Bia com utensílios de cozinha, que a fófi pareceu ter adorado! Bia tirou o carequinha ruivo e comprou bonequinhos dos personagens dos Simpsons para ele, que adorou o presente, já que é colecionador. Daniele tirou Carol, e deu uma blusa para a carioca, que gamou! Carol presenteou Dani com um kit de jardinagem, porque sabia que a moça gosta de cultivar suas ervinhas em casa, e foi uma felicidade só... Ah, o Natal!

OK! Voltando ao chão, à pressão, à cozinha e à comida! :) Acabou a festa, tá na hora de ir pra lida! No lounge, os bonitinhos recebem os cardápios, e ficou claro que a coisa ia ser bem braba no serviço daquela noite... Juntando-se ao Chef Bertz, os cozinheiros ouvem que um pequeno detalhe pode fazer a diferença agora que restam apenas 5 competidores.
Decisão de quem faz o que: Arthur fica com as entradas, Dani fica encarregada do risoto, Carol fica com a lasanha de cordeiro, Marcelo fica com o bacalhau, e Bia com a ave natalina. Arthur pega a sobremesa de lambuja, já que provavelmente já estaria liberado àquela altura do serviço.

Começa o serviço, e chegam os pedidos. Arthur já está em palpos de aranha, se virando em três para dar conta das entradas sozinho. Um tanto atrapalhado, ele é ajudado por Carol. Acho assim: Bertz deve confiar muito no taco do carequinha, porque a missão alí não era fácil, não. Ou então a intenção foi testar o rapaz, e ver se ele realmente era capaz de se virar bem sob bastante pressão...
A coisa estava braba, creme esfriando antes de servir, pratos em número errado, quantidade maior do que o necessário nos pratos... Até que o padrão rolou direitinho e foi! Ufa, hein Arthur?

Dani estava atrapalhada com o risoto, errando o ponto por causa do tamanho da panela. Aí, lógico, comidinha básica do Bertz! Daí faltou sal... Ops! De novo... e de novo quase rola troca de sal por açúcar! Berros do Chef, e a coisa rola, finalmente! Outro ufa, né Dani!? Hahahaha! TENSO!!
Uma lasanha voltou, e Carol teve que se virar, porque o forno ficava sendo aberto a todo momento... A fófi levou chamada do Chef, e aí não teve como a guria não dar uma emp&#ecida, né? E mais lasanha voltando, e mais comida do Bertz! Treta, confusão, e aí rola! Go Carol!

Marcelo marcou uma touca federal! Com um bocado de coisas pra sair antes, ele já estava com seu bacalhau no fogo, e também levou comida do Chef, que chamou-lhe a atenção para o detalhe de que o bacalhau estaria seco na hora de empratar. Bertz já havia explicado como o bacalhau seria servido e deu toques sobre as batatas. Marcelo estava perdidinho! Errou na montagem do prato, colocando os elementos em uma ordem diferente da que o Chef instruiu... Ai ai... Volta tudo e refaz! Rápido! Atrasa a saída de outros pratos da mesa. Não havia jeito do moço acertar... O bacalhau chegava seco, cozido demais, ou cru! E dá-lhe desperdício, como é apontado sarcasticamente por Bertz: "tá barato o quilo do bacalhau, né, pra gente deixar ele assim!" Dá-lhe bronca, porque, fala sério... Tem que prestar atenção, fófi, não é mais o momento de ficar marcando. O risco é só o de ir pra casa... Só esse!
Bom, com dois pratos que a mesma cliente mandou de volta, ela mudou de idéia e já nem queria mais o bendito bacalhau. Chato, no mínimo, né? Isso não pode acontecer num bom restaurante, gente. Como se não bastasse, volta outro bacalhau... Cru... E Bertolazzi pergunta a Marcelo se deve rezar antes de mandar o próximo prato! Vai vendo! Como o Chef Bertz tinha dito, até pequenos detalhes seriam vitais: claro que depois e errar tanto, qualquer mínima mancada seria um elefante na frente do Chef. Marcelo manda um prato marcado com uma digital do polegar "pequeninho" do fófi na borda do prato. Mais um detalhe pra que Carlos Bertolazzi reclamasse com o cozinheiro.
Chega um certo momento em que o ritmo entra nos eixos, Marcelo recebe ajuda e as coisas fluem melhor, e parte-se pra sobremesa de Arthur. Carol dá uma força pro moço, e as coisas caminham menos turbulentamente para o final do serviço. 
Bertolazzi diz aos cozinheiros, no término do serviço, que não faria a ceia dele naquele restaurante!

Decisão dos nomes para eliminação, e Arthur e Bia foram deixados de fora dos cogitados. No final das contas, iria pro fogo quem errou mais. Todos levaram lá suas broncas, mas o detalhe estaria no tanto de erros (e a quantidade de berros e comidas do Bertz, acho eu). Marcelo, na gravação dos bastidores, já se dizia cansado de ficar no programa. 
Os dois escolhidos foram Marcelo e Daniele, porque foram os que tiveram mais erros.
Bertolazzi dá a resenha para Daniele sobre qual o sentido de "mantecar" um risoto, o uso da panela de tamanho certo, e ainda fala sobre o problema que a moça mostra sempre ter com o sal. Para Marcelo, ele diz que achou que ele faria seu melhor serviço naquela noite, o que não aconteceu por causa dos bacalhaus que saíram errados, e o fófi se perder, logo após os primeiros serem elogiados por uma mesa de exigentes clientes portugueses.
O Chef Bertolazzi pergunta quando é que eles irão mostrar que sabem mais, que podem mais, porque está acabando. Marcelo diz que se cozinheiro não mostrou serviço bom até aquele ponto, ele achava que não adiantava mais. Diz ainda que acha que nem ele nem Dani mostraram...
Bertz diz que é uma decisão difícil, e será baseada no detalhe como havia comentado antes. 
Daniele voltou pra perto dos competidores, e acabou pro Marcelo...

É povo... agora é a hora do "ou dá ou desce!" Hahahaha! Se fófi bobear, dança bonito!
Semana que vem tem mais, gente! Nos vemos por aqui!
Feliz Natal pra todo mundo, muitos beijinhos, e até já! :)
- Aninha Albuquerque


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Colhendo os louros - Finalíssima do MasterChef Brasil!




Foi uma jornada e tanto! Mais para uns, menos para outros, mas acho que de alguma forma, todo mundo deu o sangue nessa competição. Tinha muita gente talentosa, alguns um tantinho sem noção. Os prêmios eram muito bons, e é óbvio que seriam usados truquezinhos além do simples cozinhar - como em toda competição, como em todo jogo, os participantes lançam mão das cartas que têm na manga, e estas não são necessariamente apenas talento e conhecimento, mas também carisma, personalidade e os etceteras que quem assiste a Reality Shows já viu e vai continuar vendo.
No último espisódio da primeira temporada, tinhamos Luís, Elisa e Helena a postos, preparadíssimos para entrar na primeira prova e arrasar, certo? Hmmm... Mais ou menos. Além de todo o nervosismo de uma final, os fófis teriam apenas 2 horas para preparar um peru natalino, observados por membros da familia e amigos convidados para o evento!

Acho que o modo de preparo das aves contou muito nessa prova, porque falando sério, um peru precisa de mais tempo do que o concedido, e fófi teve que se virar bonito alí. Elisa acabou se dando melhor nessa prova, até porque resolveu já deixar o penoso em pedaços, e a cocção ficou mais fácil. Helena e Luís decidiram desossar o peru e assar o bicho inteiro, e isso pode ter atrapalhado. Outro ponto em comum entre os dois foi a escolha de figos para confeccionar o molho. Helena esqueceu de pegar o vinho no mercadinho, Elisa esqueceu das tâmaras, e as duas se ajudaram, como sempre, trocando ingredientes. Elisa trabalhava tranquila, enquanto Helena teve que mudar de idéia quanto a rechear a ave, já que não pôs a água para ferver e hidratar o cuscuz, que seria o recheio. Elisa só percebeu que tinha pego farinha de rosca ao invés da de mandioca, e se virou legal para preparar sua farofa. Luís quase mata os Chefs-jurados e o irmão de aflição, levando todo o tempo do mundo para colocar o peru no forno, e também precisou da intervenção de Paola para impedi-lo de usar o maçarico para tostar a ave, já que não estava chegando no ponto. Era só o que me faltava! Usar maçarico para tostar o peru, cara?? Paola falou certo: não é creme brulê, pô! Perto do final do tempo, houve o corre-corre que se tornou marca registrada do MasterChef Brasil, lógico. Logo quando ví os pratos montados, achei mesmo que quem seria eliminado era o Luís...

Na decisão de qual dos 3 bonitinhos iria para casa, o conteúdo total de Elisa, que nunca havia assado um peru antes, foi o preferido. Os Chefs decidiram que o prato da bonitinha foi muito bem feito, um prato que mostrou o quanto ela aprendeu durante o programa, e o ponto do peru também agradou muito. Ela preparou um Peru ao molho de champagne com arroz e farofa de maçãs e azeitonas. Helena apresentou um Peru com cuscuz de frutas secas e figos caramelizados. O prato de Luís foi Peru recheado com maçãs ao molho de frutas vermelhas e figo caramelizado. Todos os pratos foram elogiados, todos apresentaram pontos positivos, mas prevaleceu o fato de que os Chefs-jurados acharam que faltava molho ou umidade no prato de Helena, e que o de Luís estava muito doce, faltou equilíbrio. Aí que o fófi ficou em terceiro lugar na competição.

Uma coisa que foi bacana de ver nessa final foi a lealdade, o companheirismo e a amizade bonita entre Helena e Elisa.  As duas torciam uma pela outra o tempo todo, ficavam chateadas quando colocadas em equipes diferentes, se ajudavam, se consolavam. Na hora da competição, quando foi cada uma por sí, essa amizade ficou ainda mais evidente. As fófis foram desafiadas a preparar uma refeição completa, pratos que mostrassem suas personalidades, sua técnica, tudo o que aprenderam e desenvolveram no decorrer do programa, enfim, suas assinaturas como cozinheiras.
Desta vez, todos os participantes do MasterChef Brasil foram convidados a assistir e torcer pelas bonitinhas. O papai de Elisa chega também nessa segunda parte para dar uma forçinha pra filhota, e haja nervos! Tanto ele quanto Lúcio pareciam que iam ter um infarto a qualquer minuto! Destaque pra Elisa correndo até o camarote pra pedir que o pai abrisse uma vidro para ela! Muito fofo: "Abre pra mim, pai!". Helena e Lucio trocam um beijinho carinhoso assim que o tempo acaba... Nhóóóó... Adoro esses dois, gente! As duas cozinheiras se diziam preocupadas antes de apresentar seus prato para avaliação, por motivos diferentes...
Achei que os pratos realmente estamparam claramente a identidade de cada uma na gastronomia. Helena foi para o lado oriental, enquanto Elisa ficou com uma gastronomia mais clássica, como mencionou Paola. Ao menos para mim, ficou óbvio durante toda a competição o quanto a Helena saca desse tipo de cozinha, de temperos, ervas e condimentos, e como é fã de comida nessa onda. Elisa sempre gostou de preparar pratos onde há muita cor e elementos naturais, me parecendo que cai mais para o lado da simplicidade, da elegância, às vezes até do minimalismo. Evidente também que as duas progrediram muito durante a competição!
Os cardápios foram assim: Elisa preparou uma entrada de Ovo pochê com aspargos e couve de bruxelas (e aí tem que ser justo, o ovo da Elisa passou do ponto, o que não foi nem comentado pelos Chefs-jurados, mas va bene...). A de Helena foi uma salada de frutos do mar com macarrão, e molho de limão e peixe. O prato principal de Elisa foi Filé mignon suíno ao molho com purê de kabocha e farofa. O de Helena foi Barriga de porco com ervas e arroz de jasmim.

Pausa para análise? Sei lá... Me cheirou a script, a coisa pré-programada, e posso mesmo estar errada, mas os Chefs-jurados se disseram indecisos quanto aos melhores pratos. Na verdade, desfiaram um rosário de elogios para cada uma das competidoras, afirmaram ter gostado dos pratos, falaram de detalhes e nuances de cada item, etc. Daí que a melhor sobremesa seria o que decidiria quem seria a vencedora. A sobremesa de Elisa foi Creme ao limão siciliano com goiaba, goiabada e chantili de requeijão - uma releitura do tradicional Romeu e Julieta, segundo a cozinheira. Helena preparou Abacaxí caramelizado ao molho cítrico com ervas e iogurte. Eu, daqui da minha poltroninha, achei os dois pratos muito bem feitos, o visual estava muito bacana, e pareciam saborosos! Ambos tinham autenticidade e simplicidade, embora bem trabalhados, confeccionados de acordo com a personalidade de cada fófi. Sinceramente, achei um pouco de goiaba demais na sobremesa da Elisa, mas achar não é saber, e ver não é provar, né? Os Chefs preferiram o doce da Elisa.

Antes de qualquer coisa, curtí a final, de qualquer maneira! Queria mesmo era que o Lúcio não tivesse sido obrigado a abandonar a competição  para tê-lo visto ao lado das duas fofinhas. Já que foi assim, preferia ter o nosso menino maluquinho Mohamad na final com as gurias... Anyway... Agora é aquela hora em que eu confesso minha torcida, que foi pra Helena! Né, Dona Helena?? Hahaha! Gente, foi difícil demais da conta ficar neutra e imparcial tendo um casal de amigos na competição, viu?? Foi surpresa pra mim ver esses queridos lá competindo, muito embora eu já soubesse do quanto que esses fófis mandam bem na cozinha... A gente se conhece há muuuuuitos anos! Tempos de música, baladas, reuniões, bagunças, e eu e meu marido temos um carinho gigante pelos dois! Aí assistir os perrengues, às dificuldades, superações e decepções dos queridos na competição foi teste de nervos pra ninguém botar defeito, que dirá comentar e observar BEM DE FORA as performances... Torcer era natural, né? Mas acho que cumpri minha missão direitinho. Claro que na final eu teria que confessar aos meus leitores a minha torcida desde o início, né?

Mesmo achando que Helena apresentou qualidade superior, acredito 100% no talento e capacidade da Elisa! As duas mereciam estar na final, e as duas poderiam vencer. Acredito também que, de agora em diante, é só ladeira acima, independente de 1o, 2o e 3o lugar. A exposição, a notoriedade, a divulgação dos talentos, tudo nesse programa vai ser de suma importância para quem realmente quiser seguir no ramo da gastronomia, o "empurrãozão" foi dado, e eu fico feliz pelos participantes. De verdade! Que oportunidade bacana que eles tiveram! E mesmo meu bonequinho Lucio tendo sido forçado a sair do MasterChef Brasil para poder cuidar da saúde, se ele quiser, vai ter porta aberta até dizer chega! Dona Helena tem a sua comida verdadeira, como disse Jacquin, e quem for esperto vai atrás dela, pra poder contar com todo aquele amor à cozinha, todo aquele talento, toda aquela disposição e competência, que ela mostrou ter desde o comecinho! Tudo de melhor pra ela, sempre! Luís é outro que tenho certeza de que vai "garrar" na profissão, se desenvolver ainda mais, e ainda vamos ouvir falar muito dele! Muita sorte pra ele, "cabra bão", esforçado, decidido e talentoso!
Quanto à Elisa, ela é querida, linda, educada, esforçada, talentosa... Tem adjetivo sobrando pra mocinha, e agora é sentar a pua, mostrar a que veio, aproveitar, desfrutar dos louros da vitória! Toda a sorte do mundo pra princesinha do MasterChef Brasil! A primeira! Bacanérrimo ter uma guria jovem assim ganhando um prêmio tão cobiçado! Parabéns Elisa, você merece!

E como é o final do último post da primeira temporada do MasterChef, tenho que agradecer a oportunidade que o "moço Luisito" aqui do Votalhada me deu, de poder exercitar a arte que eu mais amo na vida, que é escrever... E comentando realities de gastronomia, ainda por cima, outra coisa que eu AMO!! Amei o convite, Luisito! Preciso te agradecer pela confiança, e por acreditar na "guria véia" aqui! Hahaha! Bah guri, não me diz depois que não te avisei que quando tomo gosto pela pessoa é pior que quando pego nojo! Hahahaha!! Tri grata aqui, gaudério!! ;D
Então é isso povo! Lembrando que as inscrições para a próxima temporada já estão abertas, hein? Quem aí se candidata?
Beijinhos pra todo mundo, e até já, nos próximos posts do Cozinha sob Pressão!
- Aninha Albuquerque


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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Hell's Kitchen! Mais pressão, menos um! Ou uma!





Nesse último episódio, o programa fez jus ao título original, gente! Que inferno!! Achei que o Bertz ia ter um treco durante o serviço, falando sério! Zona infernal! Hahaha! Mas vamos desde o começo, com a primeira prova, que agora dá prêmio individual. Os 6 competidores restantes teriam que usar cortes de carne de segunda para preparar pratos de alta gastronomia... Disponíveis para os cozinheiros: acém, peito, paleta, músculo, rabo e charque. Então a prova teria início com o competidor que escolhesse a maleta premiada com uma faca dourada. Esse cozinheiro poderia escolher o corte com o qual trabalharia, e também o corte de mais alguém. Daí por diante, os participantes seguiriam a sequência, pensando em ajudar ou atrapalhar o fulano ou fulana seguinte, dando-lhe um corte que poderia funicar-lhe a vida... Muahaha-ha-haaaa! A coisa podia ficar sinistra pra alguns, né?

Bóra lá, Daniele tirou a faca dourada, e escolheu charque para sí, e deu a paleta para Arthur, que escolheu músculo para Marcelo. Este escolheu acém para Bia, que deu peito para Carol. Sobrou o rabo para Derileusa! Eitaaa! OK, os cozinheiros teriam que fazer o prato com acompanhamento, mas usando apenas o que tinha de ingredientes dentro da cozinha dentro em uma hora e meia.
Alguns cozinheiros se viraram bem, estavam mais familiarizados com o corte que lhes foi dado, enquanto outros estavam mais perdidinhos. Com ingredientes limitados, os caras tiveram que usar a imaginação e a critividade. Se viraram como puderam, né? Tinha gente usando tudo que era ingrediente que havia na cozinha! Daniele resolveu fazer um risoto, e na hora já pensei: vai se dar mal; o Chef Bertolazzi já avisou em programas anteriores que dificilmente alguém iria impressionar numa prova apresentando um risoto... Carol estava inventando peripécias, usando até pipoca! Derileusa se virava para cozinhar sua rabada na pressão, e Arthur até que conseguiu fazer alguma coisa com a paleta. No julgamento, Bertz criticou a escolha de Marcelo, dizendo que era para usar um corte do dia-a-dia, e não para fazer um prato do dia-a-dia; Marcelo apresentou algo muito básico.
Os pratos de Marcelo e Derileusa estavam bons, mas eram pratos que o Chef curte comer em casa, e não pratos que eles espera que sejam servidos numa prova do programa. Com Dani aconteceu o que eu havia previsto: não impressionou! O prato apresentado por Bia estava bom, equilibrado, bem apresentado, mas Bertz esperava mais dela...
Os pratos que mais agradaram ao Chef Bertz foram os de Arthur e Carol, mas quem cumpriu o objetivo da melhor forma foi a fófi de olhinhos azuis... Como vencedora, Carol levou um smartphone bacanérrimo, modernérrimo e todos os "érrimos" possíveis, além de ter a opção de levar alguém com ela ao passeio até o Chefs Especiais, onde Bertolazzi também é voluntário. Claro que ela escolheu a amiga Bia. e lá foram as bonitinhas passar um tempo delicioso com os cozinheiros excepcionais! LINDOS, queridos demais esses fofinhos, tão talentosos, meigos... Adoro esse projeto, gente! Tem que ser fã mesmo, porque o trabalho de capacitação feito por lá é muito bacana! Exemplo a ser seguido por outras empresas e instituições, com certeza! Carol e Bia se divertiram um bocado por lá, cozinhando com a ajuda dos jovens Chefs mais do que especiais... Enquanto isso, os outros cozinheiros ficaram preparando o serviço do salão, polindo talheres, copos, arrumando mesas, além de ter que lavar a louça e limpar a sujeirada toda na cozinha! Reclamaram móóóóito, pra variar, né? Lá estava a Derileusa resmungando, falando...

Nesse programa do Sábado, 13 de Dezembro, o público tomou conhecimento de mais um prêmio: Bertz agitou para que o vencedor tivesse garantida uma vaga para trabalhar (por um mês, de acordo com o site do programa) em Las Vegas com o Chef Scot Conant, do restaurante Scarpetta (que conta com mais dois spots, um em L.A e outro em Miami). Scot é amigo de Bertolazzi, eles já trabalharam juntos, e o cara não é fraco, não! Baita oportunidade pra qualquer cozinheiro, né? Fora os 100 mil reais am barras de ouro! Moral, hein Bertz?! Mas agora sim, o padrão da franquia tá valendo, porque nas edições do Hell's Kitchen isso realmente acontece, o vencedor ganha um trampo num restaurante de peso além do prêmio em dinheiro.

Depois de se reunir no lounge, de ver o cardápio, se familiarizar, e se preparar para o serviço, os fófis se juntam ao Chef Bertolazzi na cozinha. Bertz decide a distribuição das praças: na entrada, Carol fica com o Flan, e Marcelo com o Vitelo; para o primeiro prato, Dani fica com o Crepe e Arthur fica com a Pasta alla Norma; no prato principal, Derileusa fica com a Fraldinha, e Bia com a Rabada.
Abrem-se as portas do inferno! Ops, digo, do Cozinha sob Pressão, e os pedidos começam a ser cantados. Carol se atrapalhou com o padrão das suas entradas no começo, levou umas chamadas básicas do Chef, que mandou os pratos de volta, orientou, e a mocinha acabou acertando logo. Tudo corrigido a tempo, sem dar caca no serviço. Arthur estava dando conta da sua praça e de lambuja ajudava Dani com o molho bisque para os crepes de camarão. O carequinha ligeirinho manda bem, mesmo, e estava tranquilo até que Derileusa começa a dar o ar da graça, c@#&ndo com a beringela que iria na Pasta alla Norma, que a dona doida empanou ao invés de dar uma chapeada de leve pra pegar uma cor, como a receita pedia. E lá foi a Derileusa, com cara de poucos amigos, refazer tudo do zero! Perdeu-se o pré-preparo e começa a lambança. Arthur dá uma forcinha, mas lá está a baiana colocando as beringelas na FRITADEIRA! É pra tomar comida, né?  E a dona reclamona não aceita que erra, por nada no mundo! Sempre é alguma outra coisa e não culpa das pataquadas dela. E dá-lhe bater boca, bicuda e mal-humorada! AFF! Tem que ter um saco, uma paciência... E os pedidos atrasando por culpa de quem? Humpf! Aaaaaai Derileusaaaa!

Bom, o destaque desse nono episódio fica por conta de Arthur, o faz-tudo! Geeente, eu me acabei de rir com a crise do fófi. Por ter trabalhado por ele, pela Dani e pela Derileusa, foi mandando descansar um pouco pelo Chef. Desconsolado, mais como se tivesse recebido um castigo, Arthur foi para o lounge, e alí fez de tudo, menos descansar. Não parava quieto de jeito nenhum! Hahahaha! Andava pra lá e pra cá, arrumava objetos, voltava para a porta da cozinha, enfiando a cara no vidro para ver o que estava acontecendo, e chegou mesmo a entrar na cozinha, pedir pra voltar, mas foi mandado de volta pro lounge, desesperado! A toda hora via-se a carequinha do moço na escotilha, parecendo o gato curioso com o conteúdo do aquário! Hilário!
Marcelo assumiu a praça do carequinha, acho até que Bertz quis ver se o cara tinha as manhas de levar o serviço do Arthur numa boa, se conseguia se virar bem. Marcelo começou já errando o tamanho da porção, tomou comida do Chef, consertou, e ainda não foi! Hahahaha! Não é que o fófi se sai com um "o molho talhou", para surpresa de Bertz, já que o molho era de tomate! Ai Marceeeeelo! Como assim fófi? Aí o moço toma mais chamada de Bertz por causa da montagem do prato, tamanho e visual errados... Mas Marcelo corrigiu, e aí sim, foi! AFF!

Então temos, novamente, Derileusa, errando o ponto da carne, os pratos voltando um após o outro, todas as carnes mal passadas, cruas, e mais furdúncio. Dona doida não admite o erro, não tem Cristo que faça esse milagre acontecer alí viu? Teimoooosa que só ela! AO PONTO muié!! Sapateia, Derileusa! A desculpa era que a carne estava muito alta... Nó!!! Com fófi querendo ajudar, na maior boa vontade, a doida ainda fica com raiva e pára de responder... Bom, chega uma hora em que Arthur tem que voltar pra salvar a pátria. Bertz convoca o carequinha, e lá vai ele para a estação da Deri, coloca ordem no galinheiro e os pedidos saem.
Carol ficou a cargo da sobremesa também, e as suas Panacotas são mandadas sem problemas.
Caramba! Que infernal esse serviço, povo! Bertz chegou a dizer que num serviço desses, ele tem vontade de fechar o restaurante. Elogiado por dar conta da própria praça e ainda conseguir ajudar os outros, Arthur é escolhido para nomear alguém que ele salvaria da eliminação. Pelo bom trabalho naquela noite, ele escolhe Carol. Tenho quase certeza de que Carol e Arthur serão os dois finalistas do programa, a não ser que aconteça uma desgraça! Os cozinheiros são enviados ao lounge para voltar com nomes para a eliminação.

Para mim as escolhas eram óbvias: Derileusa, com certeuza! E a doida ainda me fala em "conspiração"! Fala sério! A outra escolha foi Marcelo, até pelas trapalhadas, mas é mais do que óbvio e ululante que a eliminada (demorou!!!) é Derileusa. Nem tem mais o que comentar, né gente? Nesse ponto da competição, uma Derileusa na cozinha é no mínimo marmelada... Passou do ponto, errou no ponto, dormiu no ponto. Ponto pacífico: Derileusa, OUT! Ha-ha-ha. A Senhora Risadinha, que também não admite que rí quando toma chamada, destoa do grupo, segundo Bertz. O Chef comenta (e todo mundo que assiste também deve ter perecebido esse detalhezinho) que a fófi tem uma comida boa, mas o serviço dela não é bom. Ela entrega a Dolma, e acabou pra ela. E é claro que ela diz no depoimento que "já esperava". Aaaaaai, Derileusa! Em tempo: Bertolazzi diz pra Marcelo que a salvação dele foi a quantidade de erros de Deri... Não sei, não... Pra mim, a cabeça da baiana estava pra rolar faz tempo, e ela já foi tarde. Como assim, uma cozinheira bate boca com o Chef, desrespeita o serviço, não tá nem aí pra hierarquia, que é fundamental numa cozinha profissa, e é poupada? Capaz!

Então é isso, moçadinha! Sábado que vem é mais uma cabecinha que rola, né? Bóra assistir que o fogo tá ficando mais forte!! AH SIIIIM! Lembrem-se que temos a finalééérrima do MasterChef Brasil na Terça-feira, e se Papai do Céu ajudar, e meu pezinho torcido se comportar direitim, o post sai na Quarta-feira, prometo! :D
Beijinhos e até já! :)
- Aninha Albuquerque

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domingo, 14 de dezembro de 2014

Falta quase nada... Quase!




O MasterChef Brasil está chegando ao final, gente! E agora é, sim, a hora do vamos ver. Os bonitinhos vão ter que provar que não chegaram até este ponto à toa, que têm o que é necessário para se tornar o 1o MasterChef do país. E há que se dizer que isso não é a tarefa mais fácil. Até agora, os competidores fizeram lá suas peripécias na cozinha, utilizaram ingredientes que nunca haviam sequer tocado, experimentado. Todo cozinheiro que se preze precisa mostrar que consegue se virar com o que lhe é apresentado para trabalhar, e fazer o melhor uso possível dos ingredientes. Nesse programa de Qinta-feira, 11 de Dezembro, os participantes de depararam com dois lados bem opostos da culinária: sofisticação total, com ingredientes ricos e na maior parte do tempo acessíveis a bem poucos, e carnes nem sempre fáceis de trabalhar e tornar apetitosas. Mas vamos por partes...
Helena, Luís, Elisa e Mohamad foram levados ao tradicionalíssimo, chiquérrimo Figueira Rubayat, onde cozinhariam. Os competidores receberam ingredientes nobres que usariam para fazer seus pratos, que seriam apresentados e avaliados pelos convidados, por sinal, nomes muito respeitados na gastronomia - o Chef do restaurante Epice, Alberto Landgraf, o Sommelier do Fasano, Manoel Beato, Bel Coelho, Chef do Clandestino, e Mara Salles, Chef do Tordesilhas.

Cada competidor ficou em frente a um dos cloches cobertos sobre a mesa, escolhendo assim seu ingrediente. Então temos Helena com Magré de Pato, Elisa com Lagosta, Luís com Trufas Negras, e Mohamad com Fois Gras. Nem todo mundo ficou feliz com o ingrediente, mas todos, sem excessão estavam nervosos com a tarefa que tinham pela frente, até porque os bonitinhos nunca haviam usado aqueles elementos antes. Além de pensar num prato muito bom, eles teriam que fazer testes, se familiarizar.
Desta vez, muita coisa estava em jogo, e os Chefs-jurados deram uma bela mãozinha aos competidores na confecção dos seus pratos. Jacquin foi um que não parou quieto, ajudando Elisa ao explicar como se retirava a casca da lagosta da melhor maneira, dando toques quanto ao ponto de cozimento e mostrando mesmo, pondo a mão na massa, para ensinar como é que se limpa o crustáceo direitinho. Como eu costumo dizer, quando o Jacquin quer ser fófi, ele é. Tá bom então, agora não é mais sapo-boi française, tá promivido a sapo-boi français, menininho gorduchinho fofo, e não a menininha gorduchinha bipolar que fica dando pitis, tá bom assim? Hahaha! Vamos ver até quando dura!
Fogaça deu uma ajuda muito boa para Helena e Mohamad, foi muito gente boa, mostrando  como realmente se comporta na cozinha quando o papo é profissional. Paola não poupou esforços também, ajudou quem pôde com idéias, explicações, conselhos, e também pondo a mão na massa, incentivando, apressando. Muito estava em jogo nessa prova, já que apenas os convidados julgariam os pratos, e apenas um entre os competidores já estaria na final! As coisas não caminharam muito bem para Luís, que mudou de idéia com seu prato após pensar mais, e teve todos os seus ovos pochet destruídos assim que colocados no mesmo. Jacquin levantou a moral do fófi nessa hora, ajudando na montagem do prato (que era bem grande) e instruindo-o para que dissesse que a intenção do ovo quebrado era essa desde o início.
Com o tempo terminando, o comentário entre os convidados são os berros de Jacquin apressando os cozinheiros. Com 10 minutos para o término da prova, os Chefs-jurados decidem dar uma força com a finalização dos pratos. E foi uma força gigante em alguns casos, crucial mesmo, como Fogaça apagando o fogo do Mohamad! TENSO!

Os pratos começam a ser levados aos convidados. O primeiro prato a sair é o de Luís, nomeado por Jacquin de Ovo amassado com tartufo e batata. O francês insiste para que se diga o nome e frisa que deve ser chamado de amuse-bouche, e não de entrada. Ele incentiva o cozinheiro enquanto montam os pratos, dizendo que é uma delícia, para sustentar, defender o prato até o fim, dizer que a idéia era essa desde o princípio. Dava para perceber o ovo escorrendo pelo garfo enquanto os convidados comiam, com certa dificuldade, e realmente a comida estava espalhada pelo prato. Mara Salles parecia estar gostando do sabor. Landgraf foi quem mencionou os ovos, parecendo ter percebido que a intenção não era servir daquela forma, e que o cozinheiro quis se safar dizendo que eram amassados. No geral a opinião é de que faltou sabor.
Com Paola incentivando a seu lado, Helena já se mostrava muito feliz com o resultado enquanto empratava. O prato foi levado aos convidados: Magret de pato e funghi ao molho de laranja. Mais tranquila, a fófi sorridente explica a composição aos comensais, e logo recebe um comentário de "parece lindo!" de Bel. A opinião geral depois de provarem é sobre o equilíbrio do prato e o ponto muito bom do magré. Mara elogia muito o funcho, e Bispo ressalta que é um prato melhor do que muito prato feito por profissionais experientes. Dá-lhe dona Helena, poderóóóósa! Mandou bem!!
Um tanto preocupada com a acidez do molho da lagosta, Elisa leva o prato aos convidados (que segundo Jacquin estava bonito como ela!): Lagosta com maçãs caramelizadas ao molho cítrico. Também sorridente, educadinha, Elisa explica o prato, que teve problemas na execução e no equilíbrio, na opinião de Bel. Mara curtiu a combinação, a acidez das maçãs, enquanto Beato diz que uma manteiga no molho poderia ter ajudado na acidez...
Mohamad é o último a entregar, quando o plano era ter mandado MUITO antes. Houve muitos problemas no trabalho do menino maluquinho, coitado! Da confecção do foi gras com fogaréu no fogão até a redução do molho e a montagem, que atrasou ainda mais por causa da espera pelos pratos, junto com o nervosismo do fófi que corria atrás do foi gras perdido, e que na realidade encontrava-se bem na sua frente! Fogaça dava uma força como podia, apressando, incentivando, mas foi barra! Paola consolou o fófi, que estava decididamente insatisfeito, principalmente com o visual do prato, que ele achou muito grande para a comida. A Chef disse que não estava feio, comentou como ela mesma chora até hoje, e disse que só não é difícil assim quando o Chef tem tudo montado por ele e para ele, e uma brigada para ajudar e facilitar o serviço. Foi bacana ver como os Chefs ajudaram mesmo nesse episódio... Último da fila, Mohamad leva o prato aos convidados: Foi gras e carpaccio de beterraba. O primeiro comentário já é sobre a presença de uma flor maior que o foi gras! Jacquin já tinha observado lá na cozinha que ele nunca havia feito um foi gras de floricultura, depois de lamentar a quantidade de foi gras desperdiçado por Mohamad! Ai meu Deus! Bel comenta que está muito selado, adocicado demais... Landgraf diz que se surpreendeu, que pelo visual achou que estaria pior, mas ainda assim, gostou mais da beterraba do que do foi gras. Mara achou o prato pretencioso apesar de ter gostado da combinação, e comentou o fato de Mohamad ter se enrolado com algo tão simples.

Antes da decisão final, os cozinheiros ouvem os pareceres dos convidados, que têm envelopes para entregar aos autores dos favoritos. Um dos comentários é Beato quem faz, sobre eles terem tido uma performance melhor do que, às vezes, muitos restaurantes já consagrados, ainda que em todos os pratos haja sempre algo a melhorar! (Bacana né? Sempre achei o Manoel Beato um cara muito gente boa!) Mara Salles se disse surpreendida para quem está apenas começando. Bel Coelho comenta sobre as condições, sobre o tempo dado aos cozinheiros, e diz que considerando tudo isso, os resultados foram excepcionais. Alberto Landgraf aconselha-os a guardarem bem aquele dia, porque é o mais perto que eles chegaram, até o momento, de uma experiência profissional real em uma cozinha, e parabenizou-os pela coragem de participar do programa, dizendo que nunca se colocaria numa posição como a deles!

Com três dos envelopes, Helena é a primeira finalista do MasterChef Brasil. A bonitinha sorri feliz, emocionada e satisfeita com os elogios recebidos pelo prato vencedor! Os comentários foram sobre a execução, sabor, tempero, técnica, todos muito favoráveis! Luís recebeu um envelope de Mara Salles, que gostou da atitude do moço, dele ter ousado, fazendo o simples com um ingrediente novo, abstrato, usando elementos "dentro seu universo". Helena leu o "convite" para a final do MasterChef ao final do julgamento. Destaque pra bonitinha dizendo que ia tirar uma foto com o convite e mandar pro maridinho Lúcio! Muito fofos esses dois né?

Prova de eliminação cabeludinha, gente! Os ingredientes à disposição eram partes do boi, miúdos, ingredientes que nem sempre agradam a todos os paladares. Eu acho que é bem 8 ou 80. Quem gosta, curte muito, quem não curte, nem passa perto! Tinha muita coisa na mesa lá na frente, e assim que o pano preto foi levantado e os ingredientes revelados, já deu pra notar certo pânico nos olhinhos arregalados dos cozinheiros. Tá bom, Luís foi quem menos se assustou. Mohamad já solta um palavrão, nencionando a língua de boi, e Elisa só olhava, estática. Testículo, rim, fígado, bucho, timo, bochecha, mocotó, coração e pé, lá estavam os "monstrinhos" prestes a ser escolhidos pelos 3 competidores.
Paola ressalta a importância de, nos tempos atuais, usar-se o boi do rabo à cabeça, diz que aqueles ingredientes são tão nobres quanto lagosta, e que cabe aos cozinheiros darem a nobreza aos pratos confeccionados. Jacquin fala que o sucesso na prova vai depender da perfeitção, da organização e do respeito aos ingredientes, que não admitem erro. Fogaça diz que todos os ingredientes alí podem ser de alta gastronomia, e que naquela altura da competição, eles necessariamente têm que virar.

Ordem de escolha por mérito pessoal. Como Luís recebeu um envelope na última prova, ganhou o direito de ser o primeiro a escolher antes dos outros, e levou o bucho, resolvendo arriscar mesmo sabendo que o Chef Henrique Fogaça não gosta de dobradinha. Como vencedora de quatro provas individuais, Elisa teve o direito a ser a próxima, escolhendo fígado, por achar que a execução seria mais fácil, já que nunca tinha feito. Último na fila, Mohamad ficou indeciso, quase pegou timo, mas acabou ficando com a língua.
Elisa já começa a pensar nos ingredientes para um molho no mercadinho. Luís planeja sua panelada, pretendendo mudar a opinião de Fogaça sobre bucho. Mohamad esquece do tomate...

Engraçado assitir o povo lidando com aqueles ingredientes! Panelas de pressão, frigideiras, os cozinheiros partem para a ação. Mohamad pensa em fazer novamente um arroz, desta vez com língua, e é aconselhado por Fogaça, mas acaba mudando de idéia no decorrer da prova, achando que vai ser mais do mesmo, já que tinha feito arroz algumas vezes durante a competição. Luís estava bem seguro enquanto preparava os ingredientes para seu prato, e explica para o preocupado Chef Jacquin como planeja a execução. Já Elisa é aconselhada por Paola a ir testando, experimentando os pontos do fígado até achar que está bom. A Chef também fala um pouco do molho que a bonitinha decidiu preparar, dando alguns toques quanto a redução e consistência.
Helena observava do camarote, de olho na performance do seu "bebê"... Angustiada como sempre, ela parece procupada com Mohamad, que está bem atrapalhado com a panela, que não pega pressão a custo nenhum. Depois de um tempo isso se resolve, mas o menino maluquinho continua se estrepando com o quesito tempo. Luís está bem confiante, empolgado! Elisa me parecia confiante, mais calma do que o de costume, mesmo tendo que lidar com um ingrediente novo... Mohamad corria, pra variar, se queimando com a língua, faltando só 5 minutos para o término da prova. Mas dá tempo! UFA!
Fim do tempo, e lá estão as mãos para cima.

Elisa é a primeira a ser chamada para a avaliação do prato de Fígado ao molho de vinho com cuscuz marroquino. Jacquin acha que a apresentação está média, mas gosta do prato, assim como Paola, que ressalta a escolha de um prato preto para uma carne escura com molho escuro. A Chef diz, porém, que esse detalhe fica esquecido por causa da qualidade do prato. Fogaça também gosta muito do prato.
Luís é chamado para levar sua Panelada de bucho, e discorre sobre um pouco da história do prato. Me pareceu bem gorduroso, sei lá... O que sei é que este prato tem essa característica mesmo, então, o gosto fica por conta do freguês, né? Os três Chefs provam do prato, e Fogaça é o primeiro a dar sua opinião favorável, dizendo que gostou, e que está melhor do que quando se lembra de ter comido. Jacquin dá alguns conselhos sobre o sabor e como tirar um pouco da gordura. Já Paola gostou, achando bom que Luís tenha suas raízes bem claras. Ela diz que ele executou muito bem o prato.
Mohamad chega com sua Língua de boi com sexy carrots e batatas. Paola se diverte com as sexy carrots, rindo muito enquanto prova, e perguntando se ele encontrou o nome num site pornô... Ai ai viu? Fogaça é outro que faz piada, perguntando a Jacquin se ele quer cenoura sexy... Tá na hora de deixar o clima mais leve mesmo, né gente? Paola comenta sobre a primeira idéia do moço de fazer o arroz, e acha que o prato não tem a linguagem de Mohamad, dizendo que parece que ele copiou de algum Chef, falta personalidade. Fogaça acha que faltou cozinhar mais a língua, embora goste do molho, dizendo que ele conseguiu dar um sabor bacana para o prato. Fogaça também lembra que novamente Mohamad terminou tudo no último minuto. Jacquin comenta a apresentação, com os elementos enfileiradinhos, que embora seja uma boa idéia, parece meio perdida. Ele fala das duas línguas que o cozinheiro usou, sugere outros temperos e forma de cozimento, e destaca que Mohamad "passou do lado da perfeição sem saber, sem ver. Uma pena."

Bom... Na conversa entre os Chefs para a eliminação a evolução dos cozinheiros é comentada, e também é mencionado como a prova não era fácil, e o tempo curto.
O fígado de Elisa foi o preferido pelos Chefs, e ela é a nossa segunda finalista do MasterChef Brasil. Lá vai ela para o lado da mamãe Helena, mais faceira que mosca em tampa de xarope! Eita guria boa!!
Entre Mohamad e Luís, um prato autêntico, forte e bem executado (a buchada de Luís) e outro mais moderno, contemporâneo, com legumes corretos, língua um tanto dura mas com um bom molho, os Chefs escolheram mandar Mohamad pra casa... Nosso menino maluquinho chorou bastante, e ganhou os parabéns dos Chefs. Fogaça fez questão de dizer ao moço o quanto ele se identificou com Mohamad desde o começo, e que quer vê-lo na ativa! O fófi recebeu abraços e parabéns do povo todo, e foi embora prometendo não parar. É isso aí Mohamad, vai em frente que tenho certeza de que a gente ainda vai ouvir falar de você rapaz! Sorte, e sucesso! Talento você já tem, e muito!

Aaaaai povo!! Bóra assistir a final, tocer muito, ficar nervosos e roer as unhas? Hahahaha Tá acabaaaando!
E aí? Quem vai ganhar hein??! Tenho minhas suspeitas... Vamos ver se eu acerto... ;)
Beijinhos e até já! =)
- Aninha Albuquerque

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Preparando para a reta final!



Nossa, gente! Passou muito rápido mesmo!
Acho que para a primeira edição brazuca do MasterChef, o povo está se saindo bem, né?
Tenho ressalvas quanto a posturas, principalmente dos Chefs-jurados, coisa de emissora, e tem que levar em conta que aqui no Brasil, principalmente quando o negocio é Reality Show, não importa de qual segmento, há uma certa tendência de ir levando o programa com base na audiência, e aí leia-se preferências, favoritismos, etceteras, e etceteras...

Ontem, Terça-feira, 9 de Dezembro, no episódio 15, já saiu o último participante antes da semifinal.
As provas foram bacanas. Para começar, uma degustação para adivinhar os ingredientes de um ensopado preparado pelos Chefs-jurados. Luís, que acertou 4 dos muitos ingredientes ficou com a vantagem para a primeira prova, que tinha como protagonista a famigerada caixa misteriosa, desta vez, composta por ingredientes do Pará. Os cozinheiros tinham à disposição polpa de açaí, farinha de tapioca, tucupi, castanha do Pará, farinha d'água, camarões secos, cupuaçú, flor de jambú, filhote (peixão carnudo e delicioso!), banana da terra, chicória do Norte, e coentro.
Luís, além de já estar familiarizado com boa parte dos ingredientes da caixa, ainda ganhou o direito de retirar um ingrediente à sua escolha da caixa de cada um dos competidores. E ficou assim: Helena ficou sem a polpa de açaí, Elisa ficou sem o tucupi, Jaime ficou sem o filhote e Mohamad ficou sem as castanhas do Pará. Cada um teria que se virar apenas com os ingredientes que sobraram, sem direito a supermercado. Haveria apenas um prato escolhido nessa prova, e o autor já estaria na final.

Jaime, que obviamente ficou com a maior desvantagem, achou que Luís só poderia ter tirado o peixe da sua estação por achar que ele era um competidor forte, uma ameaça...
Os concorrentes olhavam pensativos para suas bancadas enquanto os Chefs e Ana Paula davam instruções para a prova, indecisos quanto ao que fazer. Com uma hora adiante para preparar seus pratos, o povo começa a examinar melhor os ingredientes, e bolar idéias. Helena foi uma que provou ingredientes para ter idéia das coisas com as quais estava lidando, e acabou por ficar com a boca dormente por causa do jambú! Luís já sabia o que cozinhar, e se preparava para testar alguns sabores para ter certeza das combinações. Jaime estava perdidinho, lidando com os camarões secos e tentando ter idéias, mas nada dava certo.
Elisa pensou um pouco, logo estava com a idéia para o seu prato, e trabalhava com alguns ingredientes, já começando mesmo a preparar uma farofa enquanto cozinhava uma banana.
Mohamad tentaria algo diferente ao fazer um nhoque de banana da terra, e os Chefs-jurados, que já andavam a bisbilhotar pelas bancadas, fazendo as perguntas costumeiras, dando toques aqui e alí, palpites lá e acolá, pareceram surpresos com o menino maluquinho. O francês até empolgou-se, já sabendo o que diria sobre o maluquinho depois, segundo ele mesmo, dizendo aos Chefs e à apresentasora que mais tarde contaria para eles quem é o Mohamad! Quando esse Jacquin dá pra querer ser engraçadinho a coisa só piora viu? Ai ai...

Uma coisa que é certa neste programa é o fato dos Chefs meterem demais o bedelho na comida dos competidores. Tem horas que eu tenho certeza de que há mesmo a intenção de ajudar a uns, atrapalhar outros... Sei lá, se a gente considerar as trajetórias dos participantes desde o início, dá pra dizer direitinho quem é favorito ou recebe mais proteção dos Chefs-jurados. Podem ter certeza de que não é implicância minha, o que me parece mesmo é que o pessoal que produz o MasterChef presta muita atenção no que diz o público, mas no sentido de quem são os preferidos pela galera da audiência, e dalí eles já dão as deixas para os Chefs, que seguem o fluxo do gosto do povo. Infelizmente, realities são feitos assim aqui no país, e está longe de ser diferente, de mudar. Me refiro a programas em que o público não vota, mas nem por isso deixa de ter voz ativa, principalmente levando em conta que as redes sociais estão repletas de tags e cometários sobre os participantes, suas peripécias, etc...  Mesmo nos programas onde o público pode votar, acontece sempre da decisão ser simplesmente tomada pela direção, forças maiores, etc., se é que deu pra me entender, né? Imbecís similares que acham que ninguém percebe quando a coisa é  "afanada", levada na mão grande... Lógico que vai ter muita gente que discorda do meu ponto de vista, e é justo, cada um vê como quer, né? Mas o que eu vejo sempre, e tenho assisitido desde o comecinho do programa, é exatamente essa tendência de agradar à audiência para continuar com o público fiel e disposto a assistir a uma provável próxima edição. Se fosse apenas com o MasterChef Brasil que isso acontecesse estaria de bom tamanho, né? Mas não é, infelizmente.

Bom, voltemos à vaca fria. "Aconselhado" pelos Chefs, Mohamad desistiu de fazer tacacá e decidiu fazer um molho com base no filhote para acompanhar o nhoque, para "não dar o passo maior que a perna" como sugeriu o Pit-Chef Fogaça. Helena seguiu com uma idéia de preparo do peixe num caldo, testando e testando para ter certeza do sabor, e parece que estava satisfeita com o resultado, embora não extremamente segura. Elisa se apressava para terminar seu prato, e chegou a pedir uma diquinha para Luís, que a aconselhou a terminar o peixe no forno após dar uma grelhada. Jaime passou por fases, e acabou decidindo fazer um teste com uma tapioca, foi até apressado por Paola, que deu uma salvadinha básica no fófi que seguia pensando devagar demais para o tempo restante. O teste deu certo, e a tapioca doce tomou o lugar do camarão, começando a ser preparada à maneira do professor. Luís seguia aparentemente tranquilo, preparando o prato da forma que havia pensado, não querendo exagerar na quantidade de ingredientes, e até se permitindo arriscar com um ingrediente ou outro, já sabendo que a cobrança seria grande em cima dele, por estar muito na zona de conforto com os ingredientes disponibilizados.
Destaquezinho básico para Fogaça mostrando um sorrisinho orgulhoso quando Mohamad responde à sua pergunta sobre qual a inspiração do fófi para fazer o nhoque, e ele reponde que no restaurante do Chef e em um outro... "Confere??". Sabemos, então, que nosso fiozinho desencapado não é total desconhecedor de restaurantes bacanas, né?
Uma hora passada, contagem regressiva, Chefs e apresentadora apressando os cozinheiros para terminar a tempo. Nó! Achei que Elisa não ia entregar o prato! Chegou a se queimar no finalzinho, coitada! Correria usual seguida das mãos ao alto.

Avaliação.
Jaime é o primeiro a ser julgado. Seguro com o prato, a única coisa que o preocupa é a apresentação, coisa que ele mesmo reconhece que precisa estudar. Sua Tapioca com calda de açaí, cupuaçú e castanha do Pará foi provada por Jacquin, que curtiu, por ter muito menos açúcar do que o normal. O Chef disse que achou a escolha dos ingredientes inteligente, e deu uma zoada com o garfo nas linhas horizontais feitas pelo cozinheiro com a calda no prato... Paola riu da decoração, fez algumas perguntas sobre inspiração, e curtiu muito depois de provar, apesar da "apresentação terrível". Fogaça afirma que Luís queria prejudicar o professor quando tirou o filhote dos seus ingredientes, e deu os parabéns ao moço pela sobremesa gostosa. Jaime volta para a bancada sorridente!
Helena, nervosa, leva aos jurados o seu Peixe no tucupí com camarão e purê de banana. Paola, a primeira a provar, fica satisfeita com o prato equilibrado, dizendo que a fófi conseguiu fazer o que tinha em mente com os ingredientes, e que parecia um prato executado num grande restaurante do Brasil. O elogio de Jacquin, que achou o prato muito bom e bem temperado, foi sobre a comida de Helena ser verdadeira, e diz ser por isso que ele gosta. Helena é um sorrisão só, toda feliz com a avaliação, ë saiu de lá "flutuando", segundo ela mesma!
Elisa é a próxima, trazendo seu Filhote grelhado com farofa de castanha do Pará e banana da terra para ser provado por Fogaça. O Chef achou tudo muito seco, sentindo falta de algum molho no prato. Jacquin faz caretas, dizendo também que está muito seco, e dando alguns toques, como fez Fogaça, para que a moça possa melhorar o prato. Ele finaliza dizendo que está como chumbo, cartucho de 12, e que Elisa sabe fazer muito melhor do que aquilo.
Luís está seguro com o festival de sabores, segundo ele mesmo, que usou para compor seu Filhote ao molho de açaí com banana e castanha do Pará. Ele descreve para Jacquin um prato elaborado, dizendo o que fez com que, e o Chef prova, e pra variar, acha que ";é muita coisa". Sempre é 8 ou 80 com o sapo-boi-bipolar-française né? Ou é muita coisa, ou é muito pouca coisa... Jacquin acha que Luís tentou apresentar uma região inteira.  Paola achou o peixe seco, e diz que é o único defeito no ponto de vista da execução. Ela acha que todos os ingredientes usados têm muita presença, muita personalidade, então acaba sendo demais. A Chef ainda comentou sobre os ingredientes que sobram ou faltam para dizer que o prato de Luís poderia ter sido o melhor do dia. Depois de provar, Fogaça pergunta ao moço se ele talvez não devesse ter tirado um ingrediente da própria caixa também. O Chef diz que esperava mais de Luís naquela prova.
Mohamad chega confiante com o seu Nhoque de banana da terra com filhote no tucupi. Paola já chega para provar o prato com um sorriso, e é só elogios. Para ela, é o melhor prato que o competidor fez até alí. Fogaça pergunta a Mohamad se ele quis desafia-lo ao fazer o nhoque de banana da terra. O cozinheiro diz que não, e que foi inspiração mesmo... Fogaça prova e diz que ficou feliz por ter servido de inspiração para que o competidor pudesse fazer algo semelhante e gostoso, e dá os parabéns ao moço, elogiando e fechando com um "Aleluia!". Jacquin, o engraçadinho da vez, começa a provar do prato e decide colocar o guardanapo na gola da camisa antes de continuar. Então come mais um pouco e volta a falar ( e eu aaaacho que estava claro que ele tinha planejado fazer essa cena quando viu o que Mohamad estava cozinhando minutos atrás!) sobre a oportunidade em que ele disse ao rapaz que ele nunca seria um cozinheiro, dizendo que tinha certeza de que estava errado. Ha-ha-ha... Está óbvio que ele esperou a hora certa para dizer isso e fazer a média dele no programa, admitindo o erro e tal e coisa... O francês gosta do prato, mas acrescenta que "às vezes dar bronca é bom". Como se não bastasse, Jacquin diz ao emocionado Mohamad que ele sabe quem o moço é, e vai dizer ao Brasil inteiro. Ta-dááá... Tem uma cena toda, o Chef comendo sem parar, dizendo que Mohamad não é normal, como é que ele conseguiu fazer um nhoque de banana com tucupí, que ele nunca imaginava isso... fala que pensou em "Rambo número 1", minha nóóóóssa! E me sai com "Você é o MacGyver da gastronomia MasterChef!!". Bom, claro que todo mundo caiu na risada, principalmente porque nem com Paola corrigindo o francês conseguiu falar o nome do personagem direito. Mohamad ri muito, recebe os parabéns e volta para seu posto todo contente.
Preciso dizer quem foi escolhido como o autor do melhor prato da noite? Depois dessa cena toda, pelo menos pra mim, ficou meio óbvio que escolheriam Mohamad para ir para o mezanino-ex-camarote da Cecília. Ba-ta-ta! Mas sério, parecia mesmo que o prato estava bom, a presentação estava bacana, a idéia foi ótima, o menino maluquinho mereceu! Dona Helena recebeu muitos elogios também! Na verdade quando ví o prato sendo apresentado, até achei que ela venceria a prova... Ma va bene, Mohamad na final, né?!

Preparação para a prova eliminatória!
Adriano Kanashiro foi o Chef convidado para dar um workshop sobre cozinha japonesa. Ele fala de pontos de cocção, mostra algumas técnicas básicas de corte de peixe, discorre sobre sabores, temperos e ingredientes, falando também sobre a simplicidade, que na verdade é o que torna a culinária japonesa complexa. Hora da fófi aqui passar vontade... AMO comida japonesa, gente!!! O Chef  "japa" fala um pouco sobre peixes mais conhecidos como robalo, atum, salmão, sobre como são versáteis, e então corta um pouco de atum, prepara o peixe grelhado com chuchú -que não tem no Japão- e cogumelos, falando sobre ponto ideal de cozimento, e aconselha sobre o uso de outros ingredientes que podem ser usados para enriquecer o prato como ele acabara de fazer. Os competidores provam do prato preparado pelo Chef, deliciados! Adriano ainda ressalta como é importante poder sentir o sabor de todos os ingredientes.
Na sequência os cozinheiros têm os 2 minutos de costume para ir ao supermercado pegar ingredientes. Eles precisam preparar um prato inspirado na culinária japonesa, e agora as técnicas aprendidas com o Chef Kanashiro vão ser úteis... Ou não né? Tinha gente bem nervosa alí!

Elisa já se decidiu por um prato quente assim como Helena que escolheu preparar salmão. Luís vai preparar atum selado. Jaime escolheu preparar salmão.
Elisa parece estar cortando o peixe direitinho, do jeito que assistiu o Chef Adriano fazendo, o que é comentado na rodinha dos Chefs. A conversa entre os eles é sobre a difusão da culinária japonesa no Brasil, como ela foi impulsionada por aqui no começo dos anos 2000, e também sobre as escolhas dos competidores para preparar seus pratos.
Começam as andanças dos Chefs por entre os cozinnheiros, dando toques, palpites, como sempre metendo a mão nas panelas ou deixando os caras mais nervosos ou inseguros quanto às suas escolhas e técnicas.
Jaime era um que estava preocupado, mostrando não ter as manhas de cortar o salmão. Fogaça acaba dando uma dica para que o professor faça salmão em duas versões depois de ver o moço preparando uma coisinha simples, aliás simples demais.

Sei lá, a intenção pode ser boa, mas dar dicas é uma coisa, ajudar participante com escolhas e preparações dos pratos é outra, certo? Me parece que muitas vezes tem muita participação dos Chefs, chega a parecer intromissão, talvez até proteção com alguns fófis alí...
O tempo passa, e logo dá pra saber quem está indo no caminho certo e quem está se atrapalhando mais. Pelo que ví alí, até que não houve muita chacina com os peixes, nada muito destroçado, mas dava para ler as incertezas e inseguranças nas testas dos competidores. Kanashiro visita algumas bancadas e dá alguns conselhos, algumas dicas, algumas idéias...
Do mezanino, Mohamad se desesperava ao observar os companheiros às voltas com facas, frigideiras, panelas e ingredientes... Lá nas estações de trabalho, a pressão é grande, já que a final se aproxima, e um entre os competidores vai pra casa.
Relógio correndo, e já dá para sacar as marcadas de Jaime, que demonstra grande falta de familiaridade com a gastronomia japonesa, embananado com o salmão na frigideira cheia de óleo. Jacquin berra lá da frente uma tentativa de dica para o professor, que me pareceu que se atrapalhou ainda mais. Elisa e Luís pareciam estar numa boa com seus pratos já quase no final da prova, e não pareciam muito nervosos. Helena também parecia satisfeita. Jaime ainda consegue pedir uma dica de montagem do prato, que Fogaça dá, faltando alguns segundos para acabar a prova.

Acabado o tempo, Luís é o primeiro a ser chamado. Seu prato é um Atum com crosta de gergelim e manga, e Fogaça é o primeiro a provar. O Chef pergunta se o corte é para sashimi ou medalhão, e Luís fica sem resposta. Jacquin acha o atum "muito grande", e Kanashiro questiona o porque da escolha do corte da manga, achando que o cozinheiro poderia ter acrescentado alguma verdura. A avaliação do prato, segundo Fogaça, é que não estava com o visual bonito, embora o molho que Luís preparou estivesse bom, e era um medalhão de atum. Jacquin achou o ponto perfeito, mas a apresentação péssima, dizendo que parecia um bife com salada de fruta de manga... Já Kanashiro achou o ponto do atum certo, mas a proporção do tamanho da fatia de atum estava errada. O Chef disse que não conseguiria usar um hashi e colocar uma fatia inteira na boca, e achou que a manga poderia ter sido mais trabalhada para dar um toque mais oriental.
Jaime é o próximo. Ele preparou Salmão grelhado e sashimi com cogumelos, pepinos e abobrinhas. O professor explica para Jacquin que usou abobrinha por ser um ingrediente brasileiro, seguindo um dos conselhos do Chef Adriano, que é o próximo a provar do prato, seguido por Paola. Jacquin comenta sobre como é difícil para alguém que não sabe muito de uma gastronomia como a japonesa impressionar, e ficou óbvio que Jaime poderia ter feito outra coisa ao invés de tentar confeccionar um sashimi. O francês também criticou a quantidade de nabo no prato, que parecia que era sobra. Kanashiro até achou que a mistura de abobrinha e cogumelo shimeji ficou OK, mas o ponto do salmão estava errado, não chegou lá. Paola disse que dava para ler todas as limitações de Jaime no prato dele, que ele deveria ter ficado dentro do que sabe.

Nos bastidores, Helena, próxima a apresentar o prato, dissse que achava que faltaria tempero, que não sabia se tinha acertado a mão. Seu prato era um Salmão ao molho cítrico com cogumelos salteados e pepinos. Adriano Kanashiro é o primeiro a avaliarar, e hesita ao provar o salmão. Ele menciona que, na aula, citou o atum, e não o salmão como o peixe que era bom de se fazer mais alto, num ponto mais mal passado. Paola é a próxima, seguida do Pit-Chef Fogaça, que olha torto para o peixe ao cortá-lo, e então resolve que vai fazer pose, separando as pernas antes de dar a primeira bocada. Quando perguntada se tinha gostado, Helena responde que tinha, mas já não estava tão certa se estava bom. Hanashiro fala do tamanho errado do salmão, mesmo para sashimi, mas diz que gostou do sunomono de pepino, dos legumes bem cortados, mas faltou um pouco de tempero. Paola gostou da apresentação, da idéia, do pepino, mas o ponto do salmão estava errado. Fogaça achou o prato lindo, as cores, amontagem, mas na opinião dele, faltou tempero nos legumes, e ele apontou também o erro do ponto do peixe.

Elisa levou seu Atum com gergelim tostado ao molho tarê e cogumelos para ser avaliado. Paola começa a provar o prato, seguida por Jacquin, que, todo engraçadinho de novo, fazendo caras e bocas, cortou o peixe, provou, mastigou de olhos fechados, e perguntou se ela não estava feliz... Ela diz que apenas estava nervosa, e o Pit-Chef diz para ela levantar a cabeça... Paola chama a atenção da fófi, dizendo que se ela não consegue ficar calma alí, que nem é uma cozinha profissional, num restaurante, com toda a pressão, etc., etc., então ela estava no lugar errado. Kanashiro prova, pergunta sobre alguns ingredientes, e diz que achou o ponto do peixe correto, e gostou da apresentação do prato como um todo. Paola elogia o prato, dizendo que está perfeito, fala que Elisa está crescendo muito como cozinheira, mas que precisa crescer também na postura. Jacquin gostou de tudo no prato, e sentiu felicidade ao comer da comida da fófi. Ele disse que não é hora de ser triste. Ele agradeceu pela comida.
Ó lá Elisa... carece ficar tão nervosa e insegura, guria? Na calma se vai mais longe! ;) A decisão do Chef Adriano Kanashiro foi a favor do prato de Elisa, elegendo-o o melhor da noite! Elisa juntou-se a Mohamad no mezanino toda feliz, embora nervosa por Helena, a amigona/mamãe dela alí no programa.

Na decisão final, o ponto certo do peixe de Luís contou a favor para que ele permanecesse no programa. Entre Helena e Jaime, que fizeram salmão, o corte errado do peixe de Jaime, somado à falta de técnica e de criatividade contaram para que ele fosse eliminado. Embora o ponto do salmão de Helena estivesse errado, o prato estava mais sofisticado e melhor do que o do concorrente, que voltou para a Cohab 1, como ele mesmo diria. Esse professor chegou bem longe, deu um exemplo bacanérrimo de foco e garra, de acreditar num sonho e dar o sangue por ele, tanto para o filho quanto para os alunos! Desejo muita sorte pra ele, de verdade!
Helena, como sempre, ficou triste por Jaime, mas ao mesmo tempo aliviada! Dona Helena é emotiiiiva! Parabéns Helena, e bola pra frente fófi, que tá chegando a final!
Povo, Quinta-Feira tem mais!! Dois programas na mesma semana, haja coração né?? Bóra assistir e torcer? Depois eu comento! Beijinhos, e até já já!! Aaaai que nervoooooso gente!!
- Aninha Albuquerque

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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Surpresas, união, separação e confusão!



Programa bacana esse do Sábado, 6 de Dezembro!
Logo de cara, o Chef Bertolazzi dá a notícia de que a partir daquele ponto, não haveria mais equipes. Pois é, como nas edições gringas, chega uma hora em que os grupos são extintos, e todos vestem uma dolma branca e preta. Agora é cada um por sí mesmo. Tem gente que demora um pouquinho mais para se dar conta disso em meio a provas e serviços, e se adapta mais lentamente... Isso pode contar a favor do participante, bem como pode ser um tiro no próprio pé. É ótimo saber trabalhar em equipe, isso na realidade é requisito para quem quer trabalhar numa cozinha profissional. Mas na Cozinha sob Pressão apenas um sai vencedor, e saber se virar sozinho, saber jogar as cartas certas também pode ser um bom trunfo...
Bertz entregou as dolmas novas enquanto elogiava e dava toques para os 7 cozinheiros que restaram para competir pelo prêmio. Os competidores tiveram direito a brinde e a levar um banho do Chef Bertz de champagne após a entrega das dolmas! Tinha gente correndo alí viu?

Desafio agora dá prêmio individual, e os perdedores "pagam prenda". A primeira prova individual começa. Os competidores tinham sobrepaleta e costelinha suína, e cada um teria que fazer dois pratos com guarnição. Foi dada uma hora e meia para a realização da prova.
Corre-corre de costume em meio a utensílios, ingredientes e panelas, mas pareceu-me que mesmo sendo uma prova individual, houve cooperação entre os cozinheiros. Carol, por exemplo, tinha ficado sem costelinha, mas isso logo foi resolvido com uma ajudinha dos concorrentes. Pelo que eu assistí, os caras estavam se dando uma força de um jeito bem bacana, prestando atenção às panelas uns dos outros e avisando antes que acidentes e imprevistos ocorressem. Samara foi uma que avisou a Carol sobre o cheiro de queimado que vinha da sua panela, e quase que Carol fica sem costelinha para servir... Arthur também foi salvo por Daniele quando seu leite quase transbordou na panela, e Bia deu alarme quando as cebolas de Derileusa quase queimam.

Tempo acabado, pratos prontos para avaliação, e a primeira a ser chamada é Daniele, que fez Sobrepaleta ao alecrim com fetuccinni ao molho de ervas, cogumelos e tomate cereja, e Costelinhas ao molho de vinho tinto e cebola roxa, e batatas coradas numa cama de alho porró. A costelinha estava macia, soltando do osso. Marcelo fez uma Sobrepaleta com mateiga de ervas e farofa de banana (que segundo o próprio estava sem graça), e Costelinha com ervas e feijão branco com legumes. Chega a vez de Derileusa com sua Maçã verde caramelizada com pimenta calabresa e costelinha com uma camada de mostarda, que segundo Bertolazzi poderia ter cozido um pouco mais (a própria Deri concordou que não estava soltando do osso). O segundo prato da fófi foi Sobrepaleta com molho cítrico, cebola roxa, palmito pupunha grelhado e macaxeira, que agradaram mais ao chef do que o primeiro prato. Bia, que disse ter arriscado tudo, preparou Sobrepaleta com molho de salsa, dedo de moça e alho, e uma batata rústica. Sua Costelinha tinha uma crosta de mostarda Dijon, e acompanhava purê de peras e cebola roxa crocante. Estava macia e soltando facinho do osso, e parecia boa, tanto que Bertz mandou que ela levasse embora o primeiro prato e deixasse o segundo. Arthur foi chamado e levou sua Sobrepaleta grelhada com molho de pimenta rosa, maçã caramelada e compota de cebola roxa. O segundo prato do carequinha foi Costelinha com molho barcebue à base de tomate e batatinhas rústicas fritas para acompanhar. Bertz provou e o comentário para o segundo prato foi: "Esse aqui é aquele 'eu já te ví uma vez mas você era uma asinha de frango, né?'". Carol chegou com um Risoto de costela, e a moça não estava muito satisfeita, porque queria que tivesse mais carne, só que não teve como, já que sua costela queimou um bocado. O Chef Bertz achou que estava melhor que o primeiro risoto que Carol havia feito no programa. O segundo prato da moça foi Sobrepaleta com molho de caramelo e limão siciliano, e purê de beterraba com um toque de baunilha ( sei não... acho a opção meio esquisitinha, não sei se foi uma boa idéia). Vez de Samara, que chega com uma Sobrepaleta com farofa de ovo e ervas e legumes grelhados, que Bertz achou sem sal. O segundo prato era Costelinha com canjica mole e molho deglaceado com vinho branco. Péra aí gente... O povo não pareceu estar muito inspirado, né? Ou é impressão minha?? Bom, na opinião de Bertz, a costelinha de Samara estava no ponto certo, mas novamente faltou sal no prato.

Ninguém conseguiu fazer os dois pratos com o mesmo nível, na opinião do Chef Carlos Bertolazzi. Ele também deu um toque sobre os competidores ainda estarem agindo em grupo quando já era prova individual, mandou-os apenas pensar no assunto, já que um competidor que se está ajudando num momento pode vir a ocupar o lugar de quem ajudou na sequência... Após os comentários gerais, Bertz deu o prêmio para Bia como autora do melhor prato, e ainda disse que ia almoça-lo! Aí Bia! Tá podendo, guria!
Como vencedora da prova, Bia teria uma surpresa: ela foi até o Social Food Truck para degustar comidinhas feitas com produtos de um dos parceiros do programa, um projeto super bacaninha - detalhes lá no site do Cozinha sob Pressão, é só procurar! De quebra pôde ver o namorado e a mãe. Feliz da vida, a fófi ainda conheceu familiares dos outros competidores, e levou cartinhas das famílias para o povo que ficou limpando a bagunça toda da cozinha. Derileusa reclamava, reclamava, chamando o povo de porco, porcão, etc. Arthur acha que as moçoilas são mais bagunceiras que os bonitinhos, mas também mais rápidas para arrumar a zona. Toque final: tirar todo o lixo acumulado no restaurante! Eitaaaa! Segura peão!

Cardápios no lounge, cozinheiros se preparando para o serviço da noite. Hora de reunir o povo para o jantar, e Bertz passa as instruções, além de alguns toquezinhos bacanas para quem tiver prestando atenção. Lembrando que agora é cada um por sí, também tem que considerar que numa cozinha os cozinheiros têm que trabalhar em conjunto, se um atrasa um prato, o esquema pode simplesmente azedar, melar, desandar... Em outras palavras foi o que o Chef deu a antender: sintonia, sincronicidade, organização e cooperação, além de atenção, são coisas essenciais numa cozinha. É só pensar um pouco pra chegar a essa conclusão, e fófi que embolar o meio de campo tá fora. Nesse ponto da competição um detalhezinho pode levar cozinheiro pela porta  de saída sem direito a volta.
No final do papo pré-serviço, Bertz ainda acrescentou: "espero que vocês não me decepcionem".
O Chef diz que as das praças seriam sorteadas; 7 pratos e 7 participantes. Bia tira Petit Gâteau, Samara tira massas, Carol e Dani ficam com as carnes, Derileusa tira Risoto de linguiça e ervilha, e Marcelo com Arthur ficam com as entradas. Praças sorteadas, lá vão os cozinheiros colocar a mão na massa.

Mal começa o serviço, e Marcelo já mela com 3 carpaccios das entradas: além da decoração borrada, chegaram para Bertz mandar para os clientes sem o tempero. Voltam os 3 pratos pra corrigir!! Hahaha... Começou bem! As saladas mandadas por Arthur estavam sem o tempero nas folhas e sem o balsâmico. Corrigido isso, bóra que o cliente quer comer, né?
Começa a tertúlia do risoto de Derileusa contra a massa de Samara. Não tinha jeito dos dois saírem juntos, e eram pedidos para uma mesma mesa. As fófis não se entendiam a custo nenhum. O risoto chegava para Bertz fora do ponto, aí o Carbonara de Samara passava do ponto. Quando um estava pronto, o outro ainda estava no fogo, e ninguém se entendia. Confusão! Estressada, Samara deixava passar do ponto, apressada, soltava o prato com bacon a menos. Bertz pediu a Arthur que fosse ajudar na praça de Derileusa, mas não tinha jeito.  Os pratos não saíam no padrão. Derileusa era só reclamação. E os clientes esperando! E Bertz ficando brabo... mais brabo... E lá estava Samara fazendo o mesmo pedido pela terceira vez! E os carbonaras de Samara voltando! Sem padrão, sem gosto, sem tempero... Iiiiiixi! Bertz agora P@#* da vida!  Até que chega uma hora que o prato dá certo e sai. UFA! Samara admitiu que fez de qualquer jeito, que estava brava, etc. A comida levou a pior alí, né? Derileusa, depois do serviço terminado, chegou a pedir desculpas para Samara por causa da confusão com os risotos, que atrapalharam as massas, e que quase mandaram o serviço pra casa do canário... Minha nóóóósssa! Sufoco!

Agora, convenhamos: Derileusa atééé admite que erra, mas do jeito dela, né? Nunca, nunquinha, a culpa é dela... Sempre tem alguma coisa pra acrescentar, pra criticar... e como cantaria Roberto Carlos, "Mas a Candinha quer falar..."
Daniele e Carol levaram a praça delas numa boa, os pratos saíram certos, no ponto e no tempo certo. Sincronia, né? Bom trabalho!
Bia soltou as sobremesas sozinha, e mandou bem. Tudo certinho, com direito a elogios do Chef. Fim do serviço!

Bertolazzi pediu aos cozinheiros que lhe trouxessem um nome apenas para eliminação.
Tretas à parte, Samara já se indica, sabendo que estava na reta, admite que pisou na bola, que estava pronta para abandonar o serviço naquela noite, que ficou muito brava e que isso influenciou no seu desempenho na sequência. Derileusa concordava, discordando, que também havia errado.

Assim, eu acho que Deri queria dizer que errou, mas do jeito dela, colocando as próprias palavras na explicação, que no final das contas justificaria a sua performance ruim como sendo consequência do erro de outros... Deu pra entender? (...)

Derileusa também invocou com Arthur, que ela não parava de dizer, sarcasticamente, que sabia fazer risoto... Arthur diz a ela, a uma certa altura, que pode indica-lo, sem problemas. Nos bastidores, o carequinha relata, mais alterado, que iria na boa lá na frente e assumiria o erro já que Deri não queria faze-lo.  Brabo!
Rolou muita discussão no lounge até que o grupo se apresentasse para o Chef Bertolazzi com um nome. Perguntado, Arthur disse que a indicada era Derileusa, por causa do serviço. Aaaaai Derileusa!
Bertz recebe a indicação, manda Derileusa ir para a frente, e Samara interfere, dizendo que não concorda, que o grupo não decidiu nada, que na verdade ela votou em sí própria, e Derileusa havia se autoindicado também.  A moça diz que acha justo estar lá na frente com Derileusa, e o Chef permite.

Mais surpresa: Bertz, ao pedir um nome ao grupo, tinha a intenção de pedir a essa pessoa outros 2 nomes para a indicação... Ha-ha-ha! Quando é perguntada, Derielusa indica Arthur para se juntar a ela, e continua com a opção de Samara, mesmo hesitando (ah vá!), porque a fófi tinha tido problemas com o carbonara.
No frigir dos ovos, Arthur, mesmo não tendo apagado o incêndio como Bertz pediu, não havia errado no serviço, então ficou fora da eliminação. O Chef apontou como Derileusa parece ficar cega, trabalhando sozinha, e chegando até a atrapalhar os outros. Derileusa discorda (Dã!! Pra variar né??) que tenha atrapalhado pela comunicação. Sapateia Derileusa! AFFF!!! Samara acha que a comunicação É falha sim, e relata como e quais foram as dificuldades de trabalhar com a baiana, como foram certos momentos do serviço em que faltou cooperação, etc.  Daí Derileusa chooora nos bastidores!
Bertz aponta para Samara como se deve contornar problemas que acontecem na cozinha, e diz que quando eles refletem no salão, para o cliente, a coisa fica complicada. No serviço daquela noite, os clientes reclamaram unanimemente de um prato , e o prato era o de Samara. Aí sobrou, né? Samara, out! Quanto ao risoto de Derileusa, não houve reclamação, e Bertz comenta que pelo contrário, o prato foi elogiado.
A mensagem foi clara: os clientes não devem pagar por qualquer problema que role na cozinha. Nesse último episódio, os pratos foram mandados de volta porque foram influenciados diretamente pelo que aconteceu na cozinha, começaram a ser mandados de qualquer jeito, e o Chef declarou que não vai permitir que isso aconteça. Para Derileusa, ficou o aviso, que ou ela se corrige, ou não haverá lugar para ela no restaurante.

Só quero ver até quando o Chef Carlos Bertolazzi vai ter paciência com a dona doida... Pra mim ela tava fora já!! #Prontofalei !! Que saco pô!! Essa doida só mete a boca, discute com o Chef, contradiz tudo o que é dito pra ela, inclusive pelo Bertolazzi, e continua se safando... Fala sério, vá... Tô pegando um nooooooojo!
É isso aí moçadinha! Sábado tem mais, e eu não vou perder por nada!
Beijinhos, e até já! :)
- Aninha Albuquerque

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Viajar para cozinhar, cozinhar para conquistar.



Os competidores foram até uma vinícula em Mendoza, na Argentina, nesse último proragrama de Terça-feria, 2 de Dezembro. Como vencedores da semana anterior, Luís e Cecília tiveram a vantagem de escolher seus times. Luís, capitão do time vermelho, como vencedor da última prova eliminatória, foi o primeiro a escolher os membros do time. A formação ficou assim: Helena, Mohamad, e Luís no vermelho, Cecília, Elisa e Jaime no azul. A prova consistiria em harmonizar os pratos com vinhos diferentes. Um sommelier deu um pequena aula de harmonização com os vinhos da Bodega em que estavam para os cozinheiros, e então foram apresentados envelopes fechados com uma lista de ingredientes que os times teriam que usar para seus pratos. Foi a vez de Cecília escolher o primeiro envelope. Desta vez, os convidados para julgar os pratos teriam um voto, os Chefs-jurados teriam outro voto, e o dono da Bodega teria outro. Assim quem tivesse a maioria dos votos seria o ganhador.

Vamos aos ingredientes sorteados nos envelopes. Os vermelhos ficaram com ingredientes como coelho, maçã, cogumelo portobelo, vinho branco, amêndoas, tomate, queijo parmesão, ricota, doce de leite, massa filo... Hahaha! Cecília perdeu sua querida massa filo dessa vez, né? Seu time ficou com truta, peras, favas frescas, presunto parma, vinho tinto, limão siciliano, nozes, pimentão, arroz carnarolli, creme de leite, pêssego em calda... Os competidores teriam a cozinha da Bodega à disposição, e sinceramente, achei o lugar um pouco pequeno, um tanto apertado, posso estar equivocada até, mas no decorrer do programa, me pareceu ter gente se acotovelando um bocadinho demais alí. Havia também um forno à lenha do lado de fora da cozinha, e ele teria que ser compartilhado pelas equipes.
Destaque para Mohamad fazendo comentários sobre os tipos de vinho e possíveis harmonizações, e o fófi faz comentários pertinentes, mostrando que manja um tantinho de vinhos! Ó lá o menino maluquinho mostrando seus dons, gente!

Enquanto os cozinheiros decidiam o que preparar com os ingredientes sorteados nas 2 horas de prova, Paola já começa a sondar o povo sobre os pratos. Lógico que já sai com caras, bocas e olhares enquanto ouvia as descrições dos pratos. Jacquin também já dá o ar da graça, por sua vez dando várias dicas de preparo para a equipe azul, como se fosse o "mentor" dos carinhas... Não acho isso muito certo, não. Aliás, é comum ver o francês fazendo isso. Durante o tempo todo de preparação dos pratos, lá estava ele oferecendo vinho para os cozinheiros  do time azul, dando conselhozinhos, alguns pitis, bronquinhas, daí, bipolar como é, bancando o fofo, vai entender! Fogaça não poupou palpites, também, influenciando a decisão da equipe azul, por exemplo, de não fazer a focaccia que fariam...
E dá-lhe confusão, pra variar. No time vermelho, corre-corre. No azul também. Mas, no geral, me pareceu que o vermelho estava muito mais organizado. O azul demorou uma década para decidir qual era a entrada que fariam. Cecília como capitã mais parecia uma barata tonta que tomou algum tarja preta. Luís parecia um pouco inseguro, principalmente com a Pati-Chef falastrona na cozinha, desfiando rosário após rosário, e tumultuando até, como sempre.
Assim, acho que ela até pode ter uma certa boa intenção, mas fala sério! Já mencionei aqui o tanto que essa hermana fala e pede explicações enquanto os competidores tentam cozinhar, ao mesmo tempo em que ouvem a Chef-jurada, e tentam gerenciar o tempo concedido para realizar a prova. Olha, tem que ter nervos muito em ordem, gente! Eu nunca ia poder participar de um reality deses! Ia voar frigideira na cara de uns, óleo quente na de outros, ia ter pescoço quebrado e jurado sentindo o gosto sa sola do meu sapato na boca, isso se sobrasse alguma língua pra me encher o saco... AFFFFF! Me pergunto como é que os competidores conseguem se controlar... Pôxa, sacanagem isso de os caras ficarem em cima se fazendo de fofos, como quem quer ajudar e ensinar, só pra atrapalhar e tumultuar o meio de campo! Não vejo isso acontecendo nas edições gringas, não...

Mayhem, praça de guerra mesmo... Helena corria da cozinha  para o forno à lenha do lado de fora, com o pobre pé machucado que a deixava mais lenta, e fazia mais preparações, afobada mas concentrada. Cecília parecia mais uma galinha sem pescoço indo de um lado a outro, do fogão à táboa de cortes, tentando fazer a tal salada que não saía a custo nenhum. Luís já tinha se dado mal desossando um coelho que acabou não sendo usado, e Mohamad ajudava como podia, ligeirinho e tantando manter o bom-humor. Elisa, apressada mas decidida a fatiar as peras para a entrada, educadinha, ainda conseguiu dar atenção a Jacquin que teimava em lhe fazer beber um vinho e fazê-la entender como é que a bebida podia ser harmonizada. Aliás, Jacquin estava decidido a fazer os competidores beberem enquanto cozinhavam, para "cozinhar com alegria"! Tá bom, vai, eu acho que uma bebidinha sempre é boa companhia enquanto a gente prepara uma comidinha boa, mas olha só, aquilo era uma competição, com tempo contado e muita tensão! Será mesmo que o sabo boi française achou que os caras iam curtir o vinho em meio àquela correria toda??
Pit-Chef Fogaça chega num certo momento, latindo que faltavam tantos minutos! E dá-lhe mais correria! A entrada dos azuis não parecia ficar pronta nunca! Os vermelhos corriam para terminar a sua, e com os Chefs-jurados pelo caminho, ainda rolou confusão entre os times, mais precisamente entre Mohamad e Cecília, que discutiram sobre "a praça é nossa" (péra aí... isso não é no SBT?? hahahaha), "essa praça não é sua!", e por aí foi, mas rolou rapidinho, e acabou como começou: do nada. A pressa falou mais alto, e lá se foram os cozinheiros continuar seus preparos.

A equipe vermelha conseguiu apresentar sua entrada para os convidados primeiro: Cogumelo recheado com parmesão ao molho basilico e alface romana. O comentário entre os comensais era que os elementos se harmonizaram, se complementaram bem. Enquanto isso na cozinha, nada da entrada dos azuis. E Cecília tomando comida de Jacquin, agora já irritado, dando ataques aos berros de "No senhora! NO SENHORA!", e querendo impedir a moça de entregar sua salada, dizendo que o tempo tinha acabado, que era a coisa mais fácil do mundo fazer uma salada, e que ela não conseguia preparar uma em 45 minutos, que não entava pronta e que não era nem preciso terminar. Enquanto isso, a dona do camarote insistia, teimava em continuar a correr para finalizar o prato, retrucava, desvairada, e acaba sendo salva pelos outros dois Chefs-jurados, que quando consultados por Jacquin, permitem que a entrada dos azuis seja entregue. Que zona! O prato sai da cozinha para o salão sem o molho que além de ácido, ainda estava quente. Fogaça experimentou, odiou, berrou que estava horrível e "que vergonha!!!", e Elisa salva o prato colocando apenas azeite como tempero. A Salada com peras grelhadas e nozes ao molho de vinho chega atrasada, e acaba por dividir opiniões. Alguns preferem a do time vermelho, outros, a do azul, outros estão indecisos (e isso me cheira a script, mas va bene...).
O tempo passava rápido, e no salão, os convidados esperavam pelos pratos atrasados enquanto ouviam Jacquin tendo ataques na cozinha e comentavam com a Shun-Li sem-graça pela demora. O Coelho na brasa com maçãs carameladas da equipe vermelha sai antes do que o Papilote de truta com favas ao molho de vinho malbec do time azul. O molho teve que ser corrigido com creme de leite, e a cor, bem roxa, ficou "parecendo tinta", segundo Fogaça. Os convidados pareceram curtir mais o segundo prato.
Sobremesas a caminho, e lá está Cecília apressadíssima se queimando, dando ordens, e o nosso menino maluquinho mandando ver no fogão, já que ficou encarregado do último prato, parecendo calmo. É mandada a sobremesa do time vermelho para os convidados: Mil folhas com nata e doce de leite. Logo na sequência, sai a do time azul: Mousse de limão com redução de vinho tardio. Os comentários parecem levar a preferência para o lado da sobremesa da equipe azul.

Hora dos Chefs-jurados provarem dos pratos e dar seus pareceres. Não fica muito claro logo a princípio para quem os Chefs darão seu voto...
O enólogo está com a palavra para revelar o voto dos convidados. Segundo ele, a equipe azul estragou a peras tirando seu frescor e acidez, colocou muito açúcar no molho. Para os convidados, a equipe vermelha errou com a maçã no prato de coelho e com o doce de leite na sobremesa, ingredientes que destruíram a harmonização. O voto vai para o time azul. Para os Chefs, a equipe vermelha foi mais organizada, planejaram melhor, e Cecília, a capitã dos azuis estava perdida. Jacquin ainda ressalta o fato de lhes ter sido dada a oportunidade, que ninguém aproveitou, de beber enquanto cozinhavam, e disse que isso nunca foi oferecido a ele quando começou a trabalhar. Henrique Fogaça diz que o time vermelho trabalhou muito bem, apresentaram pratos com visual mais bonito e melhor sabor. Já os azuis se enrolaram demais. O voto dos Chefs vai para os Vermelhos. O desempate fica por conta do anfitrião, dono da Bodega. Para ele, pela apresentação de nível superior, a harmonização mais complexa, que permitiu mostrar mais as virtudes dos vinhos, e pela experiência completa, além do que ocorreu na cozinha, o voto foi para a equipe vermelha, que venceu a prova. Luís estava que era só satisfação por ter vencido a primeira prova em equipe, principalmente por ter sido ele o capitão. Dona Helena suspirava aliviada, toda feliz! Mohamad, teu nome é sorriso, né fófi? Elisa, triste, se dizia preocupada com o que estava por vir...

Reunidos de novo na cozinha do Master Chef, foi perguntado a Cecília quem foi a pessoa com melhor desempenho na equipe dela, e Cecília resolveu tirar vantagem da situação, indicando a si mesma. Como pior, ela indicou Jaime. Lógico que ela tinha em mente que poderia levar alguma vantagem com isso... Pegou muito mal entre os outros participantes, tanto os do camarote quanto com os companheiros de prova. O comentário lá no mezanino era de que ela não tinha MESMO sido a melhor da equipe azul.
Mas vamos ao desenrolar da coisa toda. A prova eliminatória tinha tudo para ser uma delícia, um grande prazer para qualquer cozinheiro, ou para qualquer um que ame cozinhar. Eles teriam ingredientes maravilhosos para preparar um prato para alguém especial, que queriam conquistar, "galantear" (Uiaaa! Galantear, Aninha? Isso é "do tempo do onça"! Tempo do onça?? É melhor parar por aí, né? A véia, falando língua de véia! hahahaha!). Enfim, cozinhar com amor. Olha só o tanto de coisas boas que estavam disponíveis na mesa apresentada para Elisa, Cecília e Jaime: um grupo continha chocolate, castanhas e geléia, em outro havia champagne, frutos do mar, incluindo caviar rosado e ostras, e ovos de codorna. No terceiro grupo havia frutas, brotos e flores comestíveis. Ingredientes lindos, riquíssimos, coloridos... As alcachofras estavam um primor, os morangos, figos e uvas pareciam ter sido desenhados, o caviar bem rosé era uma tentação, dava água na boca só de olhar. As ostras, as flores e os brotos pareciam fresquíssimos! E quanto chocolate! Que sonho!
Rachei o bico foi com o comentário de bastidores do Jaime, que contou que preparou uma rabada à luz de velas, para um jantar romântico para a esposa! Ai meu Deus!! Figura!

A vantagem que Cecília teve ao se indicar como a melhor do time foi de ser a primeira a escolher o grupo de alimentos que usaria para cozinhar. Ela teria que escolher pelo menos 2 elementos dos 3 que compunham o grupo. Se quisesse, poderia escolher todos, mas teria que usar 2, obrigatoriamente. A carioca escolheu o grupo dos frutos do mar, que incluía as ovas, ostras e vieiras, e o champagne. Elisa ficou com o grupo das frutas e brotos, contrariando a expectativa da apresentadora, que jogou no ar a possibilidade da moça escolher o grupo que a favorecesse e fizesse o contrário com o concorrente, Jaime. Elisa disse ainda que escolheu o grupo pensando nela mesma, no que poderia fazer com os ingredientes, e não em deixar Jaime em desvantagem, que queria jogar com a própria potencialidade e não com o defeito alheio. Tá vendo, Shun-Li? Nem todo mundo pensa em ferrar com a concorrência para se beneficiar... Tem gente que simplesmente confia no próprio taco, e que simplesmente pensa em fazer uma coisa bacana sem precisar apelar para "coisinhas baixas" para poder vencer. Entendeu, apresentadora?? Ela escolheu levar alcachofras e flores comestíveis, brotos e figos. Lá do mezanino, Helena acalmava Elisa, "seu bebê", sussurrando que ela iria detonar, que ficasse calma.
Para Jaime sobrou o grupo dos chocolates, de onde pegou alguns, castanhas e geléia.

Dois minutos no mercadinho para pegar os ingredientes restantes, e bóra dar início aos trabalhos. Uma hora para cozinhar. Cecília já tinha decidido servir as ostras frescas, as vieiras entrariam numa salada, e ela usaria o champagne para fazer um molho para as vieiras... Jaime apostava na conquista pelo chocolate, pretendendo fazer rondelli doce. Elisa ainda se decidia quanto ao preparo das alcachofras, pois o tempo de preparo poderia atrapalhar. Já considerava fazer uma massa, molho branco com o fundo das alcachofras, ou servir alcachofra inteira e uma salada com figos e queijo... Acabou por ficar com a primeira opção. Curtí a idéia! A fófi parecia um tantinho nervosa, mas não era a única. Cecília às voltas com utensílios e nervos, acaba derrubando intens pelo chão, se apressa para pegar, e continuava com cara de barata tonta pelo que observei. Não foi só eu que notei; no camarote, os competidores que ficaram de fora da eliminação também comentam como Cecília parece nervosa. Segundo Helena, " ... e a Cecília quando se desestrutura...". Pois é. A f'ófi estabanada não parecia nada segura enquanto preparava um prato com a intenção de ser romântico. Sei lá por que os Chefs-jurados, pra mim, sempre com a tendência a puxar o saco da dona do camarote, -e não estou dizendo que ela seja uma candidata ruim, não, pelo contário, mas que eles puxam a brasa para a sardinha dela, isso puxam!- comentam como ela parece segura e como ela tem maior chance de se dar bem com a escolha boa que fez! Ai ai, viu? Ao mesmo tempo, os Chefs comentam na rodinha que Cecília não trabalha bem em grupo... Ó lá... Chef que é Chef tem que saber trabalhar em grupo, né? Como é que comanda uma equipe sendo individualista enquanto trabalha?? Paola aponta que ela não deveria ter se auto-indicado como melhor, então, e Fogaça retruca que é um jogo e que ela está jogando... Eita ferro! Nessas horas é que fico um pouco em dúvida, sabe? Tem que saber jogar bem ou cozinhar bem num reality de culinária? Tem que ter carisma e conquistar os jurados pela personalidade, ou ter técnica, conhecimento, paladar e muito talento com as panelas? Fala sério?! Pra mim, fazer joguinho pra derrubar os outros não encaixa em reality shows, principalmente se for um reality de cozinha, que é um lance muito sério!

Bom...Jaime seguia preparando seu doce, consciente que quem cometesse algum erro maior teria mais chance de sair, e concentrava-se em fazer a massa de panqueca para seus rondelli.
Momento de abordagens, conselhos e atrapalhações dos Chefs com os competidores. Até que la hermana dá a Elisa algumas dicas boas quanto a ingredientes protagonistas, o que deve se destacar, etc. Jacquin, meio atrapalhando, meio ajudando, aborda Jaime e dá um conselho sobre usar a geléia para adocicar a redução de vinho que o moçoilo está fazendo. Ele se afasta dizendo que não foi uma dica, e sim uma sugestão, quando o competidor agradece. Na bancada de Cecília, Fogaça aconselha a fófi quanto à quantidade de elementos e o cuidado que ela precisa tomar para que o sabor de um não seja sobrepujado por outros mais fortes, como o das ostras pelos cogumelos que ela estava usando... Aliás, era coisa pra caramba integrando o que ela serviria, acho eu!
Momento piadinhas, Fogaça sugere que Cecília e Elisa tentem conquistá-lo com seus pratos. Jacquin brinca com Elisa estar toda "peace and love"  naquele dia, acho que por causa da roupitcha da fófi, com florzinhas... Gueeeenta, povo!
Faltando pouco para o término do tempo, Elisa ainda não começou a cozinhar seus ninhos de massa. Helena, lá do mezanino se desespera pela fófi, quase não se contém, preocupada que ela possa se atrasar, e falando um pouco mais alto sobre a bendita massa. Fogaça diz para o povo do camarote que não quer comunicação com os cozinheiros. AH!! Agora não pode, né? No programa passado, Ana Paula mandou que se calassem muito depois do povo do mezanino soprar dicas para Jaime, e nem foi em tom de bronca. Será porque Cecília estava lá soprando as diquinhas junto com Mohamad?
Faltando poucos minutos o povo se apressa. Elisa já pôs o macarrão para cozinhar, Cecília ainda pensa na apresentação, e Jaime está na montagem, rola a contagem regressiva de Madamme Padrão, que dependendo de quem estiver atrasado demora mais, e foi! Mãos ao alto!

Elisa é a primeira, e leva seu Pappardelle ao molho branco com alcachofras para ser julgado. GEEEENTE!!! Que é que se faz com aquele francês CORTANDO O MACARRÃO?? Porca miseria!! Ma che???! Alguém avisa o sapo boi bipolar que isso não se faz, pelamooooor de DIO!! Sacrilééégio!!! Pronto, dei meu ataque! AFFFF! Bola de sebo, mal nascidoooo!! #Prontofalei ! Alguém pelo menos falou alguma coisa! Valeu dona Helena!!! "Tem que ser francês pra cortar a massa, né?" Grazzie mille!! :)
Fogaça curtiu, disse que estava equilibrado, que gostou, mas que não sabia se ela o conquistaria se ela tivesse tentado faze-lo com o prato. Aí tem que dar risada... Jacquin, o rotundo, disse que ao ve-la cozinhar a massa, pensou: "vai ver que ela gosta de homem gordinho". Ai ai... não dá pra odiar esse roliço 100%, nem dá pra gostar 100%. Como é que faz, gente? Ele gostou, e a Pati-Chef também. O prato da bonitinha foi elogiado, e vemos então o sorrisão da mommy Helena, aliviada novamente!
Cecília chega com seu rebuscado, eu diria até presunçoso prato de Ostras com ovas de salmão (lei do mínimo esforço, né?) e salada de vieiras com molho de maracujá. Bonito estava, isso eu admito. Jacquin é o primeiro jurado a provar, enquanto ouve a descrição do mar de ingredientes que a moça usou no prato. Paola prova na sequência, faz algumas caras enigmáticas, aponta um componente que gostou, e vem o Pit-chef para experimentar. Logo de cara, ele mexe no molho de maracujá, tipo um chutney era a intenção, segundo a fófi. Fogaça já põe em dúvida, perguntando ser era "tipo um chutney ou um chutney?". Daí já se vê parte da reação. Jacquin acha que o prato poderia ser muito mais simples, e ter um pouco mais de acidez. Fogaça após alguns comentários um tanto neutros, diz que não sabe se namoraria com ela... Paola aponta os ingredientes usados, perguntando quais foram exatamente, e faz a moça admitir que não usou o champagne após enrolar e tentar se explicar, dizendo que tinha usado um pouquinho, mas acaba cedendo e dizendo que não usou o molho que fez com o champagne. Pra mim, só isso já era motivo para desclassificar a participante, já que as instruções foram claras: era obrigatório usar pelo menos 2 dos ingredientes escolhidos.
Em meio à conversa, já se via um sorrisinho no canto dos lábios de Jaime... Hehehehe! E lá foi o moço levar seus Rondelli de chocolates e castanhas com calda de geléia. Paola prova e pergunta dos ingredientes usados, para quem o fófi havia cozinhado, e parece ter gostado. Jacquin, como de costume, destrói a apresentação! Come, com a testa franzida, lambe os beiços e volta para o lado dos Chefs. Paola faz comentários muito bons, sobre como o fófi a surpreende sempre, sobre os poucos ingredientes que tinha, a boa qualidade, e que não sabia como ele consegue. Ela gostou! Jacquin faz alguns comentários negativos sobre os chocolates, e tenta ser engraçadinho dizendo que a decoração do jogo da velha seria uma porta de prisão... Mas Paola retruca que há o jogo da sedução e depois vem a prisão do casamento. Aí o rotundo francês escapole pela tangente, falando do sabor bom das uvas com o chocolate, que tinha se surpreendido. Acho mais é que ele se arrependeu de falar baboseira ou algo assim, e se saiu com um comentário melhor e uma frase de efeito para não passar por (mais) pentelho.

Elisa venceu a prova, por causa da simplicidade com sofisticação do prato, dos sabores, o melhor prato para os jurados.
Cecília se perdeu depois de se auto-indicar como a melhor da equipe e pegar os melhores ingredientes. Para os Chefs, Jaime e Cecília tiveram o mesmo nível de desempenho na eliminatória, mas Cecília tinha ingredientes muito mais ricos. E foi eliminada. Bom, já sabemos que o motivo, além do prato não tão bom, foi a fófi ter deixado de lado o champagne, né? Paola, toda emotional, chorou, sentida mesmo!

A própria Cecília concordou que a eliminação foi justa. E cá pra nós, está bem óbvio que ela não vai parar por alí, né? Talento ela tem, e muito! Vontade também! Realmente, ela não precisa de sorte... Mas a gente deseja a melhor sorte pra ela, mesmo assim ;) Só precisa de uma atitudezinha melhor no futuro, tipo... se entrar em um "outro reality", digamos assim... hehehe! E parece mesmo que já está sendo cogitada, hein? Selfie com Chef famoso de outra emissora, Cecilia?? Olha que vou ter que te comentar de novo em outro programa hein, fófi?? ;) Hahahahaha!

É isso aí povo! Semana que vem tem mais! Tá acabaaaando... :(
 Beijinhos, e até já! :)
- Aninha

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