Nossa! Demorou mas aconteceu. E já não era sem tempo... Vários países da América Latina já têm sua versão do reality, mas como tudo o mais no Brasil, demorou pra chegar.
Pra
quem curte a deliciosa arte da culinária é mais do que um prato cheio... Sempre
que tenho a chance, assisto a edições de outros países, e confesso que não via
a hora de termos o nosso Master Chef também. Com tantos talentos que temos por
aqui, independente de idade, de origem, de classe social, e todos os etceteras
possíveis, já dava pra ter uma idéia de que a competição tinha tudo pra ser
acirrada. Mas, vamos por partes, já já a gente chega lá.
Aqui
em casa já entramos há muito tempo em consenso sobre vários aspectos desse
reality. Assim, como as “marcadas de touca” que rolam em todas as produções,
sem exceção. Por exemplo, esse negócio de os competidores terem todos que
começar a cozinhar ao mesmo tempo, e terem que, ao mesmo tempo terminar o prato,
jogar as mãos pra cima, e louvar aos deuses da comida! Convenhamos que os 3 ou
4 (assim, sendo otimista, né?) primeiros a apresentar seus pratos para a
apreciação dos juízes terão a temperatura que desejavam para o momento da
degustação. Aí passa o tempo, e o pobre que ficou lá no fundão vai ter seu
prato julgado da mesma forma, e ainda terá que justificar a temperatura errada
se o seu for um prato quente. Aí cabe a pergunta: por que é que não mudam esse
formato no sentido de que os últimos cozinheiros não sejam prejudicados devido
a esse tempo de espera? Óbvio que os competidores do fundão ficarão em
desvantagem... poderia ao menos ter uma estufa, um réchaud, ou algo assim, para manter a comida aquecida, se for o
caso. Ou sei lá, poderiam fazer com que grupos de 3 cozinheiros a partir da
primeira fileira fossem começando suas preparações a cada 5 minutos ou coisa
que o valha. Aí seria mais justo, certo?
Outra cosita...
Algo que os juízes e a Ana Paula Padrão (fofa ela, mas fala sério, tinha que
parar de imitar pose de personagem de videogame em cima daquele queijo, né??)
vivem enfatizando é o fato de eles estarem à procura de cozinheiros amadores, e
entre eles o vencedor será o melhor do Brasil.
Aíííí... os fófis julgadores
olham um pra cara do outro, e dizem que querem qualidade de restaurante (oi??).
Dá pra decidir, ou não? Olha só, um cara ou uma senhourinha podem cozinhar pra
caramba, ter uma comidinha maravilhosa saindo da panela, baita tempero bom, um
capricho homérico, e ainda assim não ter o tal nível de restaurante. So
what??
Não é um amador que eles querem? Ai ai, viu?
Bom,
logo de cara, a gente aqui em casa achou que o programa estava dando de 10 no
clima das edições gringas. Tá, exageramos, admito. Tem muita coisa mais legal
no brazuca, mas tem muito, mas muito mesmo, a melhorar. Os juízes ainda não
decidiram se vão ser os queridos que dão uma forcinha na hora certa ou se vão
ser os pentelhos de plantão que querem mais é ver cozinheiro se melando todo
pra passar sabão, dar aquela humilhada básica e tal... Aguardemos pra ver
o que vai ser ;)
No
último programa exibido mesmo, Padrãozinha fófi resolveu pegar no pé do
maluquinho fio desemcapado da edição, o Mohamad. O carinha tá lá pondo o saleiro
em cima da mesa e a Shun-Li da Band berrando com ele que tinha mandado colocar
as mãos pra cima e parar tudo. Aff... apresentador também tem que prestar
atenção né fofucha??
Daqui
da minha poltroninha, vi um bocado de gente boa, e um outro tanto de gente
tosca. Ai gente, os veganos e vegetarianos que me perdoem, mas fala sério...
Num programa de competição de culinária, cujo nome é Master Chef, não dá pra ter a pretensão de cozinhar apenas para um
grupo de comensais, digamos assim. Cozinheiro entra lá e vai ter que descascar
batatas, cortar cebolas, desossar um frango e cortar uma peça de carne. Aí o
moço yogue diz que enterraria a peça de carne e acenderia uma vela pro boi que
morreu? Não dá né? Até os cozinheiros mais feras no nicho vegan e vegetariano
passaram por muita coisa, penaram até conseguir abrir um restaurante voltado
apenas para esse público. Tem que se ligar né? Lógico que a produção não ia
descartar a possibilidade de mostrar alguém se dando mal no programa, de criar
uma certa polêmica. Televisão, gente! É disso que eles vivem ;)
O
que achei bem bacana é o lance de eles doarem os ingredientes não utilizados
para caridade, isso é um must nos
tempos atuais, aliás essa postura deveria estar em alta desde sempre!
Consciência ou demagogia, a atitude é o que conta, vai ter barriguinha cheia
graças a essas doações, bless
their hearts...
Aí tem os juízes. Até agora gostei mais do que desgostei. ATÉ AGORA, gente!
Não vou dizer que não vou querer mandar todos os 3 para lálálá daqui a uma ou
duas semanas, e pode até demorar mais. O tchutchucucho fofinho comilão vira e
mexe é gente boa, a paty-chef hermana também, curtí o jeitinho que ela sorrí
com os olhos pros competidores enquanto prova a comida... O carequinha das
tatoos pode ou não ser bacana, dependendo do cozinheiro. Até aí, nada de novo no
reino do Master Chef. Porémmmm... o que vejo sempre a
respeito desses jurados de realities é que chega um momento em que o ego infla,
infla... Aí fófi desanda, desata a fazer besteira, dar uns pitacos fora de contexto,
dar umas boas viajadas na maionese, e aí é que complica. Competidor de cozinha
é um bicho que fica nervoso, invariavelmente. E jurado que atrapalha piora a
coisa. Fica difícil levar uma competição com bom nível adiante num cenário
desses. Tem que prestar atenção nisso... E vai ter muita contradição, como a
que já rolou: Dá licença?? Não se deve fatiar a picanha em iscas?? Quem disse??
E aí, o carequinha das tatoos chega no balcão com comida de boteco pra dar
exemplo pros competidores... e uma das comidas é o que?? ISCAS DE PICANHAAA!
hahahaha! Eu se divirto!! Tudo bem que o rapaz errou o ponto da carne e tal, mas pôxa, "prestençããão!!!" Essa
vai ser a única marcada? A única mancada?? CAPAAAAZ! hahahaha
Quanto
à Ana Paula, é simpática demais, linda, educada, tem estilo próprio... e também
tem os requisitos pra virar aquele tipo de apresentadora que torra o saco da audiência. Ainda
está na postura fófi... que continue assim. Mas a pose... naaaaa. Pára, vai,
linda. Pula do queijo Shun-Li!!!!!
Agora aos participantes, que são as estrelas do Master Chef, né?
Bom, como estou chegando depois do 4o episódio, nem adianta falar da seleção e tal. Vamos dar uma geral nos que entraram na cozinha do Master Chef, certo? Pra começo de conversa, é difícil, pelo menos pra mim, ver aquelas senhorinhas com mais idade cozinhando e não ficar deliciada. Elas são queridas, é só olhar para aquelas carinhas pra saber do gosto que elas têm pela culinária. Só que tenho que concordar com os juízes nesse ponto; nem sempre uma cozinheira de mão cheia tem o necessário para se tornar uma chef. Independente de sexo ou idade! Tudo bem que a comida é de cozinheiros amadores, mas acho que o negócio é ter potencial para ir além. Aí dá peninha... mas o jogo é assim.
E agora os participantes:
Não saquei muito bem por que é que a Bianca chegou com aquela atitude arrogante, desafiadora, cheia de olhares de "perigooooosa!", e foi escolhida para ficar. Pra mim, postura também conta, e a dela foi no mínimo indelicada. Mas parece que a comida da moçoila foi apreciada, então... é esperar pra ver.
Gostei do jeito, da técnica, da atitude do Flávio. Cuidadoso, parece muito dedicado, tem jeito de ser ferinha hein?! Esse aí é óbvio que merece ser observado com atenção. Tá com jeito de que vai ter uma trajetória bacana, seja qual fôr a extensão dela!
O Mohamad é doidinho, meio desastrado, tá escapando por muito pouco... sei não! Tem que cuidar pra não continuar pisando no tomate... potencial ele tem. É ousado também, parece não ter medo de "sair fazendo", nem de errar. Se vira, ao que parece, quando necessário... Será que rola?
Estéfano... um caso à parte. Meiguinho demais, fofo, tem jeito de quem quer e vai aprender muito! Pode sté ser questão de honra pelo que ele contou da própria história. O grandão é esforçado e, até agora, deixou claro que vai correr atrás do sonho com muita força! Esperemos pra ver!
Sandra tá com jeito de quem pode ir longe, simpática, criativa... mas também é inquisidora, do jeito dela. Pode causar um bocadinho, veremos...
Cecília vai dar trabalho pro povo. Essa tem jeito de que vai longe mesmo, posso até ter tido a impressão errada, mas acho que ela tem mais cartas na manga do está mostrando ;)
Marli é uma incógnita pra mim ainda. Pode ser que ela ainda surpreenda, mas vai depender do que for pedido dos participantes... é o caso que mencionei de boa comida, bom tempero. Será que vai subir pro nível de chef como os jurados querem? (...)
Lúcio e Helena, o casal. Ele, calmo, compenetrado... Ela, mais preocupada. Os dois muito simpáticos, sorridentes, parecem ter estilos bem diferentes, e que ao mesmo tempo se assemelham. Têm talento, são criativos, e também corajosos por participarem de um reality, um competindo contra e a favor do outro ao mesmo tempo. Basta asistir pra sacar.
Uma gracinha os dois comemorando juntos a cada fase ultrapassada.
Vai ser gostoso de assistir.
Observemos, acho que desse mato pode sair coelho, pato, cordeiro, e etc...
Jamyly parece meiga, e quer trazer a terra natal ao conhecimento do público. Acho que ela pode ter a tendência a escorregar na baba do quiabo. Já deixou claro que quer cozinhar as comidinhas do estado dela. Vai precisar de mais cuidado, de conhecimento sobre outras comidas e técnicas, além de ter um pouco mais de capricho. Será melhor saber que peixe é o que ela escolheu da próxima vez, porque a impressão no último programa não foi muito boa. Normalmente no Master chef é exigido bem mais do somente a própria região, vide a prova da cebola, em que foram pedidos cortes tradicionais/básicos/internacionais...
Elisa... ainda não saquei qual é a dela realmente. Parece dedicada, tem um jeitinho de quem quer chegar longe. É quietinha, assim à primeira vista, fica nervosa fácil. Toda bonitinha! Antes de qualquer coisa, ainda bem que já se ligou de que aquele cabelão todo solto na cozinha pode dar treta. Me pareceu criativa, agora é ver se vinga.
Luis Henrique é um daqueles participantes que só pela postura já dão a impressão de que tem potencial pra ir bem longe. Achei o carinha bem criativo, ousa na medida certa... quer aprender, o que é importante, mas já mostra que tem bem as manhas de fazer umas coisinhas mais bacanas na cozinha. Pode ser que ele se mantenha assim, tem que assistir pra comprovar, né?
A Isabella me pareceu tranquila até certo ponto, do tipo que não vai entrar em pânico quando tiver caroço no angú, mas não achei a moça muito confiante... Sei lá, posso estar errada. De repente, com o desenrolar da competição ela se mostre outra competidora de responsa, quem sabe? Simpatia ela tem, e jeito de quem cria coisas gostosas na cozinha também!
Jaime, o professor. Tem garra, está determinado, leva jeito, e a gente sabe que quase todo professor é pelo menos um pouco CDF... Se atrapalha um pouquinho, às vezes exagera, pelo que já deu pra ver. Mas ouve e aprende, parece que ao menos tenta seguir conselhos. Não sei se é marketing, e espero que não seja, mas a intenção dele é muito bacana. Esperemos pra ver se a falta de conhecimento sobre certos ingredientes poderá atrapalhar o teacher na competição...
Shlomi, gringo com tudo a que tem direito, uma peça! Achei o jeito dele engraçado! O problema é que não parecia ter muito conhecimeto além da cozinha do seu país... ele entrou no programa cozinhando um prato árabe super tradicional, e o fez muito bem segundo os juízes. No que chamamos "a hora do vamos ver", o bicho pegou; não conseguiu fazer direito o que foi pedido, se atrapalhou um pouco, não teve o desempenho que prometia, que deixou acreditarem que poderia ter... Não soube escolher ingredientes, fez um furdúncio, lotou a bancada de coisas inúteis, um desperdício absurdo, e depois de tanta arrecadação, entregou quase nada! Acho que por isso mesmo foi eliminado.
Pra
começo acho que é isso! Bóra assistir, se divertir, comentar?
Beijinhos
pra todos, e até já ;)
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